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Primeiras bebês de 2023 no Pará são registradas com 'meia hora' de diferença

À priori, o Governo do Pará divulgou que o primeiro bebê a nascer do ano que está iniciando foi registrado na Santa Casa, e seria Antonelly. Mas por meia hora de diferença, a menininha Rebeca Vitória, que veio ao mundo com 30 minutos de antecedência, recebeu o “título”

Amanda Martins

Duas meninas foram registradas como as primeiras vidas que chegaram ao Pará em 2023. As bebês Rebeca Vitória e Antonelly Mikaela nasceram, respectivamente, à 0h04 e 0h34 do dia 1º de janeiro, nos hospitais Dr. Abelardo Santos (HRAS) e Fundação Santa Casa da Misericórdia do Pará. À priori, o Governo do Pará  bebê a nascer do ano que está iniciando foi registrado na Santa Casa, e seria Antonelly. Mas por meia hora de diferença, Rebeca Vitória, que veio ao mundo com 30 minutos de antecedência, recebeu o “título”. Ela veio ao mundo no distrito de Icoaraci, em Belém.

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image Primeiro bebê de 2023 no Pará é a menina Rebeca Vitória no Hospital Abelardo Santos
Rebeca Vitória veio ao mundo às 00h04 do dia 1º de janeiro

image Primeiro bebê de 2023 a nascer na Santa Casa é a menina Antonelly Mikaela, do Jurunas
Parto por cesárea ocorreu à 0h34, na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará

Os pais da pequena Rebeca Vitória são do município de São Sebastião da Boa Vista, no arquipélago do Marajó. A criança veio ao mundo pensando 2,342 kg e de parto normal. Ela, agora, é a filha caçula do casal Raquel Oliveira Fusco e Zaqueu Farias Serrão. Juntos, eles têm mais uma menininha de quatro anos.


Raquel Vitória é uma “bebê arco-íris” - fruto de uma gestação anterior que foi marcada por morte prematura. Antes de Raquel Fusco engravidar da filha, a dona de casa teve outras duas gestações anteriores que resultaram em abortos espontâneos.

image Mãe de Raquel Vitória com a filha no colo ao lado da equipe médica (Divulgação / Agência Pará)

A bebê, que veio ao mundo na madrugada de ontem, teve dificuldades para nascer, ao chegar com 34 semanas. Mesmo fazendo todo o acompanhamento de pré-natal, Raquel afirmou que chegou a passar “alguns sustos com episódios de sangramento vaginal, muitas náuseas e azia”.

“Mas, no final, tudo deu certo e a minha bebê nasceu”, comemorou Raquel, com a caçula nos braços.
O nascimento de Rebeca Vitória foi marcado por fogos de artifícios que explodiram no céu durante a virada do Ano Novo. A mãe de segunda viagem contou que teve um trabalho de parto recheado de emoções, que foi vivenciado ao lado do companheiro, Zaqueu.

Raquel e o esposo saíram do município de São Sebastião da Boa Vista rumo a Belém no dia 25 de dezembro, e ficaram hospedados na casa de familiares na capital. No dia 30, ao perceber que estava perdendo líquido amniótico, ela foi levada ao Abelardo Santos, onde ficou internada e teve a filha.

Como forma de eternizar esse momento, Rebeca Vitória foi presenteada pela equipe que estava de plantão na noite do Ano Novo com uma pintura da placenta de sua mãe, onde foi a sua “primeira casa” durante a gestação.

“Renasceu uma esperança em mim”, diz mãe

A segunda bebê a nascer no Estado foi a garotinha Antonelly Mikaela. A mãe da bebê, Adriane Noronha, de 20 anos, moradora do bairro do Jurunas, fez um parto por cesárea, já que a previsão de nascimento era para o dia 30. A criança nasceu sadia, com 3,190 kg e 50 centímetros.


Batizada com os nomes que significam “de valor inestimável” e “Quem é como Deus?”, Antonelly Mikaela também é um “bebê arco-íris”, filha do casal Adriane e Antônio Araújo, de 23. Com a pequena nos braços, a progenitora só conseguia esbanjar felicidade.

image A pequena Antonelly Mikaela ao lado da mãe e da avó paterna (Filipe Bispo / O Liberal)

“Ela foi muito desejada por mim, pelo pai dela, por toda a nossa família. Descobri minha gestação em maio do ano passado, fiquei muito contente, porque chegamos a descobrir um filho, mas ele não sobreviveu e tive que abortar. Quando engravidei dela, renasceu uma esperança em mim”, afirmou Adriane.
A mãe de primeira viagem contou que teve uma gestação muito tranquila e sem enjoos. Assim como demonstrou desde a barriga da mãe, Antonelly Mikaela aparenta ter uma tranquilidade única e já é apelidada de “princesa” pela médica pediatra plantonista, Taina Watanabe, da Maternidade Santa Teresinha, da Unidade Materno-Infantil Dr. Almir Gabriel.
Dona Alda Célia Araújo Campelo, sogra de Adriane e avó da bebê, contou que passou o Réveillon em frente ao hospital para não perder o nascimento da segunda neta. Ela, que já tem um neto de sete anos, vê a chegada de Antonelly Mikaela como uma “benção que transborda a sua felicidade”.
Atenciosa com a nora, e agora com a neta recém-nascida, Alda Célia era quem estava acompanhando Adriane durante a manhã que marcou as primeiras horas de vida da criança. “Deus nos abençoou com essa princesa”, afirmou a avó, emocionada.

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