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Com Mariana Azevedo e Wellyda Farias

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Vendedor Silvio de Souza denuncia abandono da praça da Criança na Pedreira

O local, que deveria servir de ambiente de lazer, tem afastado os frequentadores por conta de mato alto, brinquedos danificados e bancos quebrados

O Liberal
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A praça da Criança, localizada na avenida Marquês de Herval, entre as travessas Antônio Baena e Três de Maio, no bairro da Pedreira, em Belém, está completamente abandonada, como denunciam moradores das proximidades e frequentadores do espaço. Entre os problemas da área, a população reclama do mato alto, bancos quebrados e brinquedos deteriorados, além da falta de iluminação na área. O local, que deveria servir de ambiente de lazer, tem afastado os frequentadores por conta dos inúmeros problemas. 

Outra reclamação da população é que, com o mato, a água fica empoçada em diversas partes da praça. E ainda, o lixo jogado fora do local correto também é presente em toda a praça. Ainda segundo as denúncias, outro temor dos moradores é a proliferação de doenças. Na placa que existe no local, é possível observar que a praça foi inaugurada em 2020. No entanto, segundo os moradores, ao longo de pouco mais de quatro de anos de existência do espaço, não foram realizadas manutenções recentes. 

image Brinquedos danificados: realidade do espaço é preocupante (Cristino Martins / O Liberal)

Morador da área, o vendedor Silvio de Souza relata que os problemas vêm se agravando cada vez mais e que tudo isso acaba afastando os moradores de frequentar o local. “A gente vê que o poder público já abandonou isso aqui há bastante tempo. Adolescentes que vêm fazer atividade física aqui não têm mais o espaço que realmente era para ter, de lazer, de convivência. A sociedade paga os seus impostos. E a gente vê que a gente não está sendo respeitado”, afirma.

“A gente procura sempre a Sesan [Secretaria Municipal de Saneamento], que faz essa parte da limpeza, e a gente não obtém uma resposta por parte deles. Eu acho que está faltando, realmente, o pessoal observar mais isso, vim para a rua e ver o abandono de forma bem geral. A gente quer também a questão da segurança. A iluminação pública é precária. Eu venho aqui, trago as minhas crianças aqui para brincar e não tem mais como trazer mais. É uma calamidade”, denuncia o vendedor.

O aposentado Idelson Monteiro costuma passar todos os dias nas proximidades da praça e até realiza atividades físicas no local, mas com os diversos problemas no espaço até se exercitar já virou um desafio. “Isso aqui é um parque, tem brinquedos para as crianças ou para os adultos, como da minha idade, trazerem os netos, mas o poder municipal abandonou isso aqui. Está assim desde o inverno passado. Tem algumas luminárias queimadas também”, relata.

“Eu queria que o poder público municipal que dessem mais uma atenção a toda essa área, da Marquês. Não tem condições. Está tudo abandonado. O mato está alto, tem perigo de ter cobra e insetos. Tem papel no chão, copos [jogados no chão] com possíveis focos de dengue. O povo precisa ter um apoio da prefeitura. Precisamos de uma fiscalização melhor e manutenção. No inverno, esse mato já estará até a dois metros se não chegar a turma da limpeza”, diz o aposentado.

A Redação Integrada de O Liberal solicitou um posicionamento à Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) e à Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb) para esclarecerem acerca das soluções para os problemas. Em nota, a Seurb informou que "iniciou um processo de licitação específico para reformas e revitalização de praças. O órgão já iniciou a reforma da praça Batista Campos e irá iniciar nas próximas semanas a reforma das praças Dom Mário de Miranda Vila Boas, Dom Alberto Ramos e a praça das castanheiras".

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