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Líder comunitário Luís Carlos denuncia acúmulo de lixo e buracos no bairro Maracangalha

Acúmulo de entulho, poças de água e buracos dificultam a passagem e preocupam moradores no bairro da Maracangalha, em Belém

*Laura Serejo

Moradores da Travessa Rio Jutaí, no bairro da Maracangalha, denunciam que a via enfrenta abandono, lixo espalhado, buracos e alagamentos frequentes. De acordo com Luís Carlos Sousa, mestre de obras e líder comunitário de 58 anos, o problema é antigo e afeta a qualidade de vida de quem mora na área. O registro foi feito no dia 17 de julho.

image Líder comunitário Luís Carlos (Foto: Max Sousa | Especial para O Liberal)

Segundo o morador, a situação é crônica e se arrasta há gestões. “Tinha casas aqui, tiraram tudo e agora ficou esse lixão. O lixo não vem sozinho, alguém traz. Se não tiver fiscalização, vira bagunça, vira o segundo lixão do Aurá”, relata.

Além do lixo espalhado, ele relata os riscos em dias de chuva. “Quando chove, a rua vira rio. A água vem na canela, dá mais de 80 centímetros de água. As casas vão no fundo. Já pedimos limpeza de bueiro, temos ofício, mas até hoje nada. E quem mora aqui na frente é quem mais sofre: tem idoso, criança, deficiente. Ambulância não passa, viatura até passa devagar, mas à noite aqui ninguém vem. Táxi, aplicativo, nem pensar”, explica.

Luís Carlos reforça que a situação também traz insegurança para quem circula à noite. “Agora tá bonito de dia, mas vem aqui depois das sete da noite. Não passa ninguém. Moto ainda passa de dia, mas à noite ninguém se arrisca”, conta.

O denunciante defende que o poder público atue, mas também cobra responsabilidade da população. “É uma via de mão dupla. O governo faz a parte dele, mas a comunidade também precisa ajudar, parar de jogar lixo. Se não tiver fiscalização, não tem controle.”, completa.

Em nota a A Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria de Zeladoria e Conservação Urbana (Sezel), informou que “a área é um dos pontos mais críticos de descarte irregular de lixo em Belém. O descaso por parte da população é tão grande que em poucos minutos após as constantes limpezas feitas pela Sezel, cujo cronograma da área está em dia, a montanha de lixo se forma novamente. Há cerca de 10 anos a prefeitura luta contra esse ponto e, mais uma vez, vai programar para os próximos dias uma limpeza geral na região e pede que a população mantenha o ambiente limpo.”

*Laura Serejo (estagiária de jornalismo, sob supervisão de Fabiana Batista, coordenadora do núcleo de Atualidades) com colaboração de Max Sousa

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