'Tremembé': Mãe de Isabella Nardoni diz que não quer assistir à série; saiba o motivo
A série “Tremembé” é ambientada em torno do presídio que abriga alguns dos criminosos mais conhecidos do Brasil
Com a repercussão da série “Tremembé”, lançada nesta segunda-feira (3) na plataforma de streaming Prime Vídeo, muitas opiniões sobre a trama que gira em torno do presídio que abriga alguns dos criminosos mais conhecidos do país, começaram a circular pelas mídias sociais. Em suas redes sociais, Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni, disse que pretende não assistir à série.
“Independente de qualquer coisa, de eu falar abertamente sobre a minha história, de eu conversar aqui com vocês sobre a minha filha e tudo mais e também independente da série ser uma ficção, é a história da minha vida, né? A história que fez parte da minha vida. E eu não sei se eu tenho necessidade de me aprofundar mesmo sendo uma ficção, necessidade de assistir”, explicou a mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira.
Enquanto explicava os reais motivos que a fizeram desistir de assistir à produção audiovisual, Ana Carolina relatou que nesse momento prefere cuidar de sua saúde mental. A medida escolhida por ela surge em um momento que a mãe de Isabella não deseja reviver feridas antigas, mesmo que ela compreenda a importância da obra e dos livros que inspiraram a série, escritos pelo jornalista Ulisses Campbell.
Além disso, durante a gravação, a mãe de Isabella disse que, apesar do impacto da série e o sucesso que ela vem fazendo nos últimos dias, ela prefere não relembrar o assunto novamente com a trama. “Tenho visto que tem sido sucesso desde sexta-feira, mas eu acho que para o meu coração e para mim a saúde mental, a melhor opção no momento é não assistir”, complementou Ana Carolina.
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Caso Isabella Nardoni
O caso de Isabella Nardoni tomou repercussão nacional quando ela foi encontrada morta no dia 29 de março de 2008 após ter sido jogada pelo pai, Alexandre Nardoni, e pela madrasta, Anna Carolina Jatobá, do sexto andar de um prédio que fica localizado na zona norte de São Paulo. Anos depois do crime, a mãe da vítima se tornou vereadora da cidade e costuma sempre atuar em defesa dos direitos de crianças e adolescentes para manter viva a memória de Isabella Nardoni.
(Victoria Rodrigues, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web em Oliberal.com)
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