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'Tesão de Vaca': Anvisa proíbe a venda e o uso do estimulante natural; entenda

Além da venda e do uso, foi determinada também a proibição da propaganda do produto nas mídias sociais

Victoria Rodrigues

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, na última segunda-feira (20), a venda e o uso do estimulante natural “Tesão de Vaca”, de uma marca brasileira. Segundo o órgão, o produto, comercializado como estimulante sexual em forma líquida para ser misturado em bebidas, possui composições desconhecidas e faz falsa propaganda terapêutica.

O que o estimulante natural da marca promete?

De acordo com a Anvisa, a marca do estimulante Tesão de Vaca afirma que o produto gera diversos efeitos que incluem, principalmente, a melhora da disposição sexual. "Efeito energético, natural, que não faz mal à saúde, afrodisíaco, melhora a vida sexual e retarda o envelhecimento”, conforme diz no rótulo da embalagem.

Além disso, a composição de substâncias também promete outros benefícios importantes, que envolvem a beleza e a saúde da pele, do cérebro e do corpo. “Com altos níveis de antioxidantes, mantém o cérebro jovem, pele radiante e reduz o risco de doenças cardíacas, diabetes e câncer", complementou a Anvisa.

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Proibição do estimulante

Segundo a Anvisa, foram violadas as legislações: artigo 23, com base no 21 e 22 do Decreto Lei n. 986, de 21 de outubro de 1969; art. 16 e 17 da RDC n. 243, de 26 de julho de 2018; e art. 4 da Resolução RDC nº 727, de de 1° de julho de 2022, tendo em vista o inciso XXVI do art. 7º da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999.

Até o momento, a marca, que atua por meio de canais de venda direta e pelas redes sociais, ainda não se pronunciou sobre o caso. Mas a proibição continua voltada à comercialização, a distribuição, a fabricação, a propaganda e o uso do estimulante natural, em razão do cumprimento às normas de vigilância sanitária vigentes.

(Victoria Rodrigues, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web em Oliberal.com)