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Google lança experiência 'Forest Listeners' em Belém e online para ajudar na conservação da Amazônia

Disponível gratuitamente, o experimento pode ser acessado pelo site do Google Arts & Culture, plataforma que reúne coleções de mais de 3 mil museus e instituições culturais em 90 países

Gabrielle Borges

O Google Arts & Culture e o Google DeepMind lançaram o experimento interativo “Forest Listeners”, um projeto que une tecnologia e meio ambiente para engajar o público na preservação da biodiversidade das florestas tropicais brasileiras. A iniciativa chegou a Belém no dia 10 e seguirá até 22 de novembro, em uma instalação física imersiva que coincide com as ações da COP 30, além de estar disponível online para participantes de todo o mundo.

O que é o projeto?

O projeto combina inteligência artificial com ciência cidadã. Por meio de uma experiência sonora, o público é convidado a identificar e classificar sons da fauna da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica, ajudando pesquisadores a monitorar espécies e compreender melhor os ecossistemas.


O sistema utiliza o modelo de IA Perch, desenvolvido pelo Google DeepMind, capaz de processar grandes volumes de dados bioacústicos e auxiliar cientistas na medição da biodiversidade. Ao participar, o usuário pode ouvir gravações reais e interagir com o ambiente virtual, tocando na tela sempre que reconhecer um som que se pareça com o de uma espécie específica. Veja aqui!

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Parceria

O “Forest Listeners” é realizado em parceria com WildMon, IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas) e WeForest, além de contar com o apoio de instituições científicas como a George Mason University (GMU) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). O banco de dados do projeto reúne mais de 1,2 milhão de gravações da Mata Atlântica e cerca de 165 mil registros sonoros da Amazônia, permitindo uma imersão inédita no som das florestas brasileiras.

Em Belém, a instalação física, no Casa Mia Eventos, promete uma experiência sensorial única. O público será transportado para uma “floresta de luz”, formada por projeções de dados, sons espaciais e elementos visuais inspirados nos ecossistemas amazônicos.

Disponível gratuitamente, o experimento pode ser acessado pelo site do Google Arts & Culture, plataforma que reúne coleções de mais de 3 mil museus e instituições culturais em 90 países. Desde 2011, o programa tem desenvolvido tecnologias que unem arte, ciência e inovação para preservar o patrimônio cultural e natural do planeta.

Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Heloá Canali, editora executiva de OLiberal.com.