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O futuro da atividade mineral em debate

Especialistas analisam a importância da mineração para o desenvolvimento econômico e social do Pará e de outros Estados do Brasil

Abilio Dantas
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Primeiro evento de uma série de três sobre desenvolvimento organizada pelo Grupo Liberal, o Summit Amazônia Produtiva será realizado durante toda a esta quarta-feira (11), até as 19h, no Belém Hall. No turno da manhã, representantes do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral) e do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) trataram da importância da comunicação entre as empresas mineradoras e as populações das cidades paraenses, além das práticas de preocupação com o meio ambiente.

A abertura da programação, com início às 9h, foi proferida por Mauro Cleber, diretor de Mercado do Grupo Liberal e por Poliana Bentes, coordenadora do Simineral. O executivo falou sobre a importância de aliar desenvolvimento à sustentabilidade. Já a administradora destacou as ações da mineradora Vale nos municípios de Parauapebas e Canaã dos Carajás. "Em 2014, criamos a cooperativa Cooletar, de resíduos sólidos, em Canaã, que gera empregos e renda. Também destacamos a fundação da Casa do Mel, que foi feita para estimular ainda mais a produção de mel na área", afirmou.

Poliana destacou também a oportunidade que o evento representou para que os mais diferentes setores da sociedades pudessem tirar dúvidas. “Cada vez mais fica comprovada a importância de espaços como esse, para que o diálogo seja possível. É importante que as pessoas participem para que compreendam que a mineração não é assunto ou responsabilidade de uma organização ou outra, e sim que diz respeito a diversas instituições, governos, legislações e também aos indivíduos”, disse.

Poliana Bentes

Às 9h40, Cinthia Rodrigues, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento do Ibram, tratou do futuro da mineração, no que chamou de Indústria 4.0. De acordo com a gestora, o novo modelo de produção envolve quesitos como a reutilização de materiais e baixa emissão de carbono. "A ideia de economia circular é fundamental, e não significa apenas reciclagem, mas pensar, desde o início dos processos produtivos, de qual maneira as peças das máquinas poderão ser utilizadas daqui a 20 ou 30 anos, por exemplo", explicou.

Cinthia Rodrigues

Após as palestras, as duas ministrantes participaram de uma roda de conversa, que contou ainda com a participação de Maurício Favacho, do Instituto Gemológico da Amazônia (IGA). Os presentes puderam fazer perguntas e considerações sobre o setor da mineração.

De acordo com a organização do Grupo Liberal, que contou com a parceria da Vale e do Simineral, o tema mineração foi escolhido por ser um setor fundamental para a economia estadual. No último ano, as Indústrias de Mineração e Transformação Mineral responderam por 88% das exportações no Pará. A expectativa é que nos próximos cinco anos, a indústria mineral invista mais de R$22 bilhões e gere mais de 260 mil empregos diretos e indiretos na cadeia produtiva local, respondendo por mais de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) paraense.

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