Primeiro caso de ‘Gripe K’ no Brasil é registrado no estado do Pará
A informação foi divulgada no Informe de Vigilância das Síndromes Gripais
O Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso do subclado K da Influenza A (H3N2), que é conhecido popularmente apenas como “Gripe K”, em algumas amostras analisadas no estado do Pará. A informação da chegada dessa variante ao Brasil foi divulgada no dia 12 de dezembro, por meio do Informe de Vigilância das Síndromes Gripais, referente à Semana Epidemiológica 49.
O subclado que foi encontrado nas amostras já estava em circulação em regiões da América do Norte, Europa e Ásia antes de serem detectados no país. De acordo com a doutora Rosana Richtmann em entrevista à BBC, o principal grupo de risco dessa variante é o da população 60+, principalmente os acima de 80 anos, em razão do risco de desenvolverem uma doença grave e precisar de internação.
Casos de Influenza no Brasil
Apesar de ter sido registrado apenas recentemente o caso de subclado K no país, nas últimas semanas também foi identificado um crescimento e manutenção das hospitalizações por Influenza A em estados em diversas regiões do Brasil. Entre os estados que apresentaram o aumento do vírus entre a população, estão: Amazonas, Pará e Tocantins (Norte), Bahia, Piauí e Ceará (Nordeste) e em Santa Catarina (Sul).
De acordo com o Ministério da Saúde, o padrão observado da “Gripe K” até o momento segue o comportamento considerado normal da Influenza A sazonal, especialmente do subtipo H3N2. Por esse motivo, ainda não há evidências também que essa variante esteja associada a quadros mais graves da doença.
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Quais os principais sintomas dessa variante?
Os sintomas da “Gripe K” são os mesmos de uma gripe considerada “comum”, que segundo informações do portal Drauzio Varella, são:
- Tosse;
- Congestão nasal;
- Dor de cabeça;
- Dores no corpo;
- Mal-estar;
- Febre intensa.
Como se proteger da “Gripe K”?
Até o momento, a OMS não está recomendando restrições de viagem ou comércio com outros países, mas o ideal é que sejam seguidas algumas medidas protetivas, sendo:
- Realizar a vacinação anual para grupos de risco e profissionais de saúde;
- Fazer a higienização das mãos adequadamente;
- E, se estiver com a "Gripe K", evitar contato próximo e considerar a utilização de máscara em ambientes fechados.
(Victoria Rodrigues, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web em Oliberal.com)
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