Gripe K: entenda o que é, quais os sintomas e como se proteger da nova variante do vírus Influenza A

A variante é causada pelo vírus influenza A H3N2

Victoria Rodrigues
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Ao identificar um aumento na circulação do vírus influenza em várias partes do mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para a próxima temporada de gripe que está prevista para o final de 2025 e início de 2026. Na prática, a nova variante a qual as pessoas estão chamando de “Gripe K” trata-se de uma evolução do influenza A, que é um vírus conhecido por sofrer mudanças constantes.

Segundo a chefe do departamento de infectologia do Grupo Santa Joana, Rosana Richtmann, esse momento de final de ano é propício para a proliferação dessa variante durante as férias. "A gente só pode imaginar que esse subclado vá chegar ao país. Neste momento em que começam as férias e aumenta a circulação de pessoas entre continentes, a chance de esse clado entrar no Brasil e se espalhar rapidamente é muito grande", explicou a médica em entrevista à BBC.

Quais os grupos de risco? 

Ainda de acordo com Rosana Richtmann, os principais grupos de risco do tipo de vírus influenza, e especialmente no caso do H3N2, são: em primeiro lugar os idosos acima dos 60 ou 65 anos, e principalmente acima dos 80. Isso porque o risco deles desenvolverem doença grave, precisar de hospitalização, evoluir para insuficiência respiratória e até morrer é significativamente maior do que em jovens e adultos.

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Quais os sintomas da “Gripe K”?

Os principais sintomas da “Gripe K”, causada pelo vírus influenza A H3N2, são:

  • Febre alta e calafrios;
  • Tosse seca ou com secreção;
  • Dor de garganta e coriza frequentes;
  • Dores de cabeça e atrás dos olhos;
  • Dores musculares e nas articulações;
  • Fadiga e fraqueza prolongadas;
  • Náuseas, vômitos e diarreia.

Como se proteger dessa variante?

Até o momento, a OMS não está recomendando restrições de viagem ou comércio com outros países, mas o ideal é que sejam seguidas algumas medidas protetivas, sendo:

  • Realizar a vacinação anual para grupos de risco e profissionais de saúde;
  • Fazer a higienização das mãos adequadamente;
  • E, se estiver com a "Gripe K", evitar contato próximo e considerar a utilização de máscara em ambientes sensíveis.

(Victoria Rodrigues, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Mirelly Pires, editora web em Oliberal.com)

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