Ficar com biquíni molhado por muito tempo faz mal? Entenda os riscos para a saúde íntima
Saiba como evitar candidíase, vaginose bacteriana e outros problemas causados pelo uso prolongado de roupa de banho úmida
Durante o verão e as férias, é comum passar horas na praia ou na piscina com o biquíni e sunga molhados. Mas você sabe quais são os riscos para a saúde íntima ao manter a roupa de banho úmida por muito tempo?
👙 Especialistas alertam que o ambiente quente e úmido criado pelo tecido molhado favorece a proliferação de fungos e bactérias, aumentando as chances de infecções, principalmente para as mulheres. Entre os principais problemas estão a candidíase, a vaginose bacteriana, infecções urinárias e micoses.
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Por que o biquíni molhado faz mal?
O biquíni molhado cria um ambiente úmido e quente, ideal para a proliferação de fungos e bactérias, como a cândida, causadora da candidíase. Além disso, tecidos sintéticos como lycra e poliéster impedem a pele de respirar, aumentando o risco de infecções íntimas.
Nos homens, o uso prolongado de sungas molhadas também pode causar irritações e dermatite seborreica, que provoca coceira intensa e pode levar a feridas.
Quais são os problemas mais comuns causados pelo biquíni molhado?
- Candidíase: infecção causada pelo fungo cândida, que afeta a região íntima feminina e masculina.
- Vaginose bacteriana: desequilíbrio da flora vaginal, causando odor, corrimento e desconforto.
- Infecções urinárias: comuns em mulheres, podem aumentar com o uso prolongado de roupas molhadas.
- Dermatite seborreica: irritação e coceira na região da virilha e bolsa escrotal, especialmente em homens.
- Assaduras e irritações: causadas pelo atrito do tecido molhado e acúmulo de suor.
Dicas para curtir o verão sem riscos
Para evitar problemas, a recomendação dos especialistas é simples:
- Troque o biquíni molhado por uma peça seca assim que sair da água;
- Prefira tecidos de algodão, que permitem a pele respirar e absorvem a umidade;
- Tome banho com água corrente para remover sal e cloro, que irritam a pele;
- Mantenha a higiene íntima com sabonetes neutros e evite duchas vaginais;
- Evite roupas apertadas à noite e use roupas confortáveis para favorecer a ventilação da região íntima.
Para as crianças, que ficam sentadas na areia por longos períodos, é importante limpar o excesso de areia e garantir que fiquem confortáveis e com a pele arejada.
Se houver sintomas como coceira, vermelhidão, corrimento diferente ou odor forte, é importante procurar um médico para diagnóstico e tratamento adequados.
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