Veja como foi a viagem de Bolsonaro à Hungria
Ministros assinaram memorandos na área da defesa e ações humanitárias e presidente falou sobre Amazônia

A passagem do presidente Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira (17), por Budapeste, capital da Hungria, foi marcada pela assinatura de memorandos e acordos de intenções e por declarações sobre a Amazônia. Ele chegou por volta das 9h20 (5h20 no horário de Brasília) ao país. As informações são das agências Brasil e Estado.
O presidente e a comitiva foram ao Palácio Sándor para a primeira cerimônia oficial do dia. Bolsonaro foi recebido pelo presidente húngaro, János Áder, com honras militares. Bolsonaro também foi recebido pelo primeiro-ministro Viktor Orbán.
Às 13h30 (9h30 no horário de Brasília), Bolsonaro e Orbán participaram de uma cerimônia de Troca de Atos Internacionais e declaração à imprensa.
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O ministro da Defesa do Brasil, Walter Braga Netto, e o correlato no cargo na Hungria, Tibor Benko, assinaram memorando de entendimento sobre cooperação no âmbito da defesa. Depois, Carlos Alberto França, chanceler brasileiro, e Péter Szijjártó, ministro das Relações Exteriores e Comércio da Hungria, assinaram dois memorandos. Um para a promoção de ações humanitárias e outro para a gestão de recursos hídricos e saneamento das águas.
Notícias “distorcidas”
Bolsonaro disse aos líderes da Hungria o que já havia dito em outras ocasiões, que as notícias sobre os dados que indicam aceleração no desmatamento da Amazônia em seu governo são "distorcidas". O presidente brasileiro afirmou, ao lado do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, que o Brasil se preocupa com o reflorestamento. "O que não vejo em países da Europa", destacou.
Segundo Bolsonaro, o tema Amazônia ocorreu no encontro com o presidente da Hungria, János Áder. "Ele focou muito mais na questão ambiental. Eu tive oportunidade de falar para ele o que representa a Amazônia para o Brasil e para o mundo. Muitas vezes as informações sobre essa região chegam fora do Brasil bastante distorcidas, como se fôssemos os grandes vilões no que se leva em conta a preservação da floresta e sua destruição, coisa que não existe", afirmou Bolsonaro.
Bolsonaro e Orbán fizeram uma declaração conjunta à imprensa. O presidente do Brasil disse que considera a Hungria um grande pequeno irmão. "Pequeno se levarmos em conta as nossas diferenças nas respectivas extensões territoriais e grande pelos valores que nós representamos, que podem ser resumidos em quatro palavras: Deus, pátria, família e liberdade."
Bolsonaro disse ainda que a reunião foi útil devido à assinatura de alguns acordos e protocolos de intenções.
Retorno
Bolsonaro deixou nesta tarde (horário de Brasília) a Assembleia Nacional da Hungria, o parlamento local. Foi a última agenda da viagem oficial de Bolsonaro à Rússia e à Hungria.
Ele deve retornar ao Brasil ainda nesta noite desta quinta-feira (17).
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