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Temer não saber porque foi citado por Eduardo e diz que conversa com Bolsonaro era 'desabafo'

Estadão Conteúdo

O ex-presidente Michel Temer (MDB) disse nesta quinta-feira, 21, que não sabe porque Eduardo Bolsonaro (PL-SP) fez referência a ele em uma discussão via mensagens de texto com seu pai, Jair Bolsonaro (PL). Para Temer, o conteúdo da conversa é um "desabafo" familiar.

As mensagem foram divulgadas após a Polícia Federal (PF) indiciar o ex-presidente e o seu filho por tentativa de obstrução do processo de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.

O nome do político do MDB surgiu após Eduardo discutir com seu pai por chamá-lo de imaturo em uma entrevista concedida ao jornal Poder360. "Quero que você olhe para mim e enxergue o Temer. Você falaria isso do Temer?", disse o filho do ex-presidente.

Antes, Eduardo tinha usado palavrões e reclamado da crítica feita pelo seu pai. "Me f…… aqui! Vc ainda te ajuda a se f…. aí! Se o IMATURO do seu filho de 40 anos não puder encontrar com os caras aqui, PORQUE VC ME JOGA PRA BAIXO", escreveu o deputado.

"Me pareceu um desabafo feito de um filho ao seu pai, uma conversa estritamente familiar, portanto, não cabe a mim comentar", disse Temer em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. O ex-presidente ainda aconselhou um "diálogo respeitoso" diante de situações de crise.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também foi citado por Eduardo nas conversas. Nas mensagens obtidas pela PF, Eduardo xinga o pai e critica o apoio do ex-presidente ao governador. "Eu ia deixar de lado a histório sic do Tarcísio, mas graças aos elogios que você fez a mim no Poder 360 (chamá-lo de imaturo) estou pensando em dar uma porrada nele (Tarcísio), para ver se vc aprender. VTNC SEU INGRATO DO C......", escreveu o deputado para seu pai.

Na mesma linha de Temer, Tarcísio disse que o diálogo era uma questão familiar. "É uma conversa privada de pai para filho. É uma questão que só interessa aos dois. E eu não sei nem porque essas conversas foram divulgadas. Isso realmente, não vejo interesse público nisso", disse.

As conversas em questão fazem parte de um relatório de 170 que a Polícia Federal produziu com dados obtidos no celular de Jair Bolsonaro. O documento detalha como Bolsonaro e o seu filho teriam atuado para tentar atrapalhar investigações da trama golpista e pede o indiciamento dos dois pelos atos. Bolsonaro deve ser julgado pelo STF a partir de 2 de setembro.

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