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Taxistas de Belém avaliam positivamente proposta de auxílio de R$ 200 para combustível

Proposta foi aprovada no Senado e ainda deve passar pela Câmara

O Liberal
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O pacote de auxílios aprovado pelo Senado Federal na noite da última quinta-feira (30) foi bem recebido pelos futuros beneficiários em Belém. Incluídos de última hora pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), os taxistas terão aproximadamente R$ 2 bilhões dentro da proposta aprovada, que deve resultar em um auxílio de R$ 200 para a compra de combustível.

Paulo Cunha trabalha há 30 anos no ramo e vê a medida como positiva. Segundo ele, a inflação acertou em cheio os profissionais da categoria e fechar as contas ao fim de cada mês virou um desafio cada vez mais complexo. Ele faz parte da Associação de Taxistas da Visconde de Inhaúma com a Lomas, que contava com 16 taxistas e agora possui somente quatro, um reflexo da crise, de acordo com ele. 

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 "O impacto da alta dos combustíveis foi muito grande e nossos ganhos diminuíram muito. Não está fácil. A vantagem é que, estando em uma associação, a gente não fica rodando de carro vazio atrás do cliente, pois assim a gente gasta mais gasolina assim. A gente faz as corridas torcendo para não voltar até o ponto, conseguir um cliente que nos pare na rua. Mesmo assim, é muito raro alguém nos solicitar na rua", afirma ele. 

Barbosa Dahas concorda que o auxílio é benéfico e que do jeito que o país está, até mesmo R$ 10 fariam diferença. Ele chega a trabalhar 10 horas por dia, a depender da semana. "Está difícil. Só não está pior porque sou aposentado, então tenho outra renda. Para sobreviver só de táxi hoje, não tem como. Caiu muito. Minha mulher se aposentou e fizemos uma venda juntos também. Então o táxi é uma terceira renda. só me ajuda. todos nós da associação temos uma renda extra", conta ele, que também está há três décadas na profissão. 

Na opinião do taxista João Bittencourt, que atua na avenida Pedro Miranda, o auxílio vai ajudar os profissionais a atravessarem este período complicado enquanto soluções mais amplas não são discutidas. "Tem quem diga que é paliativo e que não resolve e talvez seja mesmo, mas aí é um socorro, uma ajuda de primeira necessidade. Espero que dure enquanto a gente precisar", diz. 

A proposta ainda precisa passar pela Câmara e ainda prevê um reajuste de R$ 400 para R$ 600 do Auxílio Brasil, o antigo Bolsa Família, aumento de R$ 53 para R$ 120 do vale-gás e criação do auxílio-caminhoneiro de R$ 1.000, também com o objetivo de subsidiar combustíveis. 

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