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Se eleito governador, Cleber Rabelo quer reestatizar Equatorial e Vale

Ele acredita que a medida contribua para a geração de emprego e renda e aumento salarial para os trabalhadores

Elisa Vaz

Uma das prioridades de um eventual governo de Cleber Rabelo (PSTU) no Pará, candidato às eleições deste ano, é expropriar empresas e reestatizar a Equatorial e a Vale, conforme ele destacou em entrevista exclusiva ao Grupo Liberal na tarde desta terça-feira (20). Segundo o político, que vem da luta sindical pela classe trabalhadora, somente dessa forma é possível gerar emprego e renda para a população paraense e reduzir o número de pessoas com fome ou vivendo na insegurança alimentar.

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"Para ter um plano de geração de emprego para matar a fome é necessário expropriar as 100 maiores empresas do país, junto com o agronegócio, e estatizar grandes empresas como a Vale e a Equatorial. Dessa forma, vamos gerar emprego e renda, aumentar salários, criar mais um turno de trabalho e garantir energia de graça para quem está desempregado, cobrando mais das grandes empresas. No agro, temos que criar uma economia planificada, mudando a matriz de plantação: em vez de soja, plantaremos arroz, feijão, mandioca e criaremos gado para matar a fome da população", declarou. Na área de energia, ele ainda quer implantar a energia solar nas escolas, para evitar a dependência da Equatorial, com energia limpa, economizando e modernizando as instituições.

Defesa de direitos

Na opinião do candidato do PSTU, as duas ações são possíveis, mas dependem de uma reforma agrária, em que o Estado teria que atuar distribuindo terra para os camponeses e trabalhadores da agricultura familiar. Rabelo acredita ser o único dos nomes na corrida ao governo que vai enfrentar as grandes empresas para defender os interesses da classe trabalhadora. “Eu acho que a única candidatura que vai se enfrentar com os empresários, com o agronegócio, com as grandes empresas, para acabar com a fome, para gerar emprego e diminuir a jornada de trabalho vai ser a minha. O resto vai ser mais do mesmo e governar por quem sempre governou”.

Outra mudança no governo de Cleber seria o fim dos incentivos fiscais no Pará, que ele considera "um absurdo", por se tratar de uma "renúncia fiscal muito grande do Estado, que beneficia empresas, sem se tranformar em melhoria de salário para os trabalhadores". O candidato diz que o dinheiro que poderia ser revertido em investimentos de moradia, escola, hospital e saneamento deixa de entrar nos cofres públicos e só quem ganha é o empresário, que "acumula mais riqueza e gera aumento da desigualdade social".

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