Projeto pede suspensão de portaria que proíbe demissão de quem não comprovar vacinação

Para senador Jader Barbalho, ato fere decisão do STF, que votou pela constitucionalidade da previsão de vacinação obrigatória da população

O Liberal
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O senador pelo Estado do Pará, Jader Barbalho (MDB), apresentou um Projeto de Decreto Legislativo para suspender a portaria nº 620, de 1º de novembro de 2021, assinada pelo titular do Ministério do Trabalho, Onyx Lorenzoni, proibindo a demissão ou contratação de pessoas que não apresentem o comprovante de vacinação contra a Covid-19. Para o senador, além de ser lesivo à saúde pública, o ato administrativo é ilegal, já que viola decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que votou pela constitucionalidade da previsão de vacinação obrigatória da população.

O senador ressalta que a vacinação é a forma mais eficaz de frear a contaminação e o surgimento de novas variantes do coronavírus. “Apenas a imunização em massa protege todas as pessoas e diminui o risco de contágio”, justificou Jader Barbalho, no texto protocolado no Senado.

Pará

Em todo o País, estados e municípios estão tornando a vacinação de servidores obrigatória. No Pará, o governador Helder Barbalho enviou à Assembleia Legislativa, no dia 18 de outubro, um Projeto de Lei instituindo a todos os agentes públicos do Poder Executivo do Estado a obrigatoriedade da entrega do comprovante de vacinação contra covid-19. Ele anunciou a medida no dia 14 do mesmo mês. A matéria tramita em regime de urgência e se encontra na Comissão de Constituição e Justiça da casa.

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Ministro Onyx Lorenzoni assinou uma portaria que proíbe a exigência de documentos comprobatórios de vacinação por parte de empregadores.

 “O brasileiro é favorável à vacina, isso está comprovado pela ampla adesão ao processo de imunização. Infelizmente, como acontece em outros países, estamos a presenciar a reação de grupos antivacina, de negacionistas que não conseguem se compadecer das mais de 608 mil mortes”, ressalta o senador Jader.

Ele lembra que a partir da vacinação em massa houve queda na média geral de mortes por covid-19, desaceleração nas internações e diminuição de óbitos entre os idosos. O parlamentar defende que não cabe ao Governo Federal se opor ao compromisso de saúde pública, previsto na Constituição Federal. “Optar pela imunização completa contra o Coronavírus tem que ser encarado como um ato coletivo, pois protege não apenas quem toma a vacina, mas toda a sociedade”, concluiu.

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