Pacheco diz que eventual candidatura ao governo de MG não seria pelo PSD
O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou cogitar trocar o PSD para uma eventual candidatura ao governo de Minas Gerais, após o partido investir no nome de Mateus Simões, vice de Romeu Zema (Novo). Simões filiou-se ao PSD em outubro de olho no governo mineiro nas eleições de 2026.
"É claro que a opção do PSD nacional foi ter aderência ao projeto do Romeu Zema. Isso não me incomoda. É uma opção feita pelo partido. E, óbvio, se a minha decisão for continuar na política e ser candidato ao governo, não seria pelo PSD", declarou Pacheco a jornalistas.
Pacheco disse que, mais do que decidir partido, sua prioridade é decidir se concorrerá ou não em 2026. "Uma reflexão, desde que eu saí da presidência do Senado, é sobre a continuidade na política ou não. Se disputarei eleições ou não. Essa é a decisão que eu preciso tomar. É mais importante do que a questão partidária", disse.
Ele reafirmou a intenção de tomar uma decisão até dezembro: "É um prazo razoável para já entrarmos no ano de 2026 com essas definições. O Estado precisa ter alternativas de nomes, os partidos precisam se organizar", falou.
Pacheco tem sido incentivado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para concorrer ao governo de Minas em 2026. O senador, porém, tem mostrado resistência e cogita deixar a vida pública após o fim de seu mandato. Ele também é um dos cotados para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal pela aposentadoria antecipada de Luís Roberto Barroso. O favorito ao posto, no entanto, é o advogado-geral da União, Jorge Messias.
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