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Novo suspende filiação de Amoêdo por declarar voto em Lula

Em suas redes sociais, político afirmou que recebeu a notícia com “surpresa e indignação”

O Liberal
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Após declarar voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições deste ano, o empresário João Amoêdo, um dos fundadores do Novo, teve a filiação suspensa pelo partido. Em nota, a legenda afirma que a medida vale até o fim do processo disciplinar que o político enfrenta na Comissão de Ética. Ainda de acordo com o partido, o processo segue seu curso "respeitando rigorosamente as determinações estatutárias e o pleno direito de defesa".

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Pelas redes sociais, Amoêdo falou sobre a decisão, aprovada pela comissão de Ética Partidária, por 4 votos a 3. De acordo com o empresário, três dos quatro membros que votaram foram incorporados à Comissão nas duas últimas semanas. “Recebi com surpresa e indignação a suspensão da minha filiação ao NOVO e o pedido para minha expulsão do partido por ter declarado o voto em Lula no segundo turno”, escreveu.

Ele tem 10 dias para apresentar a defesa no processo de expulsão. “Todos os mandatários que assinaram o pedido de suspensão e a expulsão declararam voto em Bolsonaro no segundo turno, e um deles é coordenador estadual de campanha do presidente”, afirma o político, argumentando ainda que, ao final do primeiro turno, o Novo mencionou em nota que não iria se posicionar nessas eleições e que os filiados eram livres para votarem de acordo com a sua consciência. “Apresentarei a minha defesa no Comitê de Ética do partido e tomarei as medidas jurídicas adequadas para garantir o meu direito, e de todos os filiados, de se manifestarem de acordo com a legislação brasileira e as regras internas do NOVO”, concluiu.

A declaração de voto em Lula no segundo turno gerou críticas a Amoêdo dentro do partido. Eduardo Ribeiro, presidente nacional da sigla, chegou a afirmar que a declaração era “vergonhosa, constrangedora e incoerente”.

“O PT e o Lula representam tudo o que o nosso partido sempre combateu. Essa é a prova final de que o Novo nunca mudou, quem mudou foi o João", escreveu Ribeiro.

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