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Ministério dos Direitos Humanos confirma custeio de passagens da mulher de líder do CV do Amazonas

Pasta esclareceu que o custeio das passagens e diárias abrangeu todos os participantes do evento nacional

O Liberal
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O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) anunciou, nesta quarta-feira (15), ter financiado as despesas de viagem para Brasília (DF) de todos os envolvidos no Encontro de Comitês e Mecanismos de Prevenção e Combate à Tortura (CNPCT). Isso inclui Luciane Barbosa Farias, esposa do líder de uma das maiores facções criminosas do país, o Comando Vermelho. 

Antes do encontro, realizado nos dias 6 e 7 de novembro, Luciane já havia visitado o Ministério da Justiça no início do ano, encontrando-se com Elias Vaz, secretário nacional de Assuntos Legislativos, e Rafael Velasco Brandani, secretário nacional de Políticas Penais.

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Nos últimos três meses o Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandado por Flávio Dino, recebeu por duas vezes Luciane Barbosa Farias, conhecida como a “dama do tráfico amazonense”.

Em comunicado, o ministério esclareceu que o custeio das passagens e diárias abrangeu todos os participantes do evento nacional, com um orçamento exclusivo destinado ao CNPCT e participantes indicados pelos comitês estaduais, que possuem autonomia administrativa e orçamentária. Luciane foi indicada pelo Comitê Estadual do Amazonas.

Vale destacar que o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania é composto por 11 colegiados, incluindo o CNPCT, todos dotados de autonomia administrativa e orçamentária, conforme ressaltou o ministério.

Luciane, casada com Clemilson dos Santos Farias, conhecido como Tio Patinhas, foi condenada por lavagem de dinheiro, associação para o tráfico de drogas e organização criminosa, em segunda instância. Clemilson, apontado como chefe do Comando Vermelho no Amazonas, cumpre pena de 31 anos. Luciane, condenada a dez anos, recorre em liberdade.

Durante sua agenda no Ministério da Justiça, Luciane não se encontrou com o ministro Flávio Dino, mas teve reuniões com Elias Vaz em 19 de março e Rafael Velasco Brandani em 2 de maio, ambos secretários nacionais do Ministério da Justiça.

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