Márcio Pochmann assume a presidência do IBGE em cerimônia com o Lula e Tebet

Em discurso de posse, economista ressalta a importância dos resultados fornecidos pelo IBGE como guias para as políticas públicas necessárias ao Brasil

O Liberal
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A cerimônia de posse de Márcio Pochmann, nesta sexta-feira (18), como o novo presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na sede do Ministério do Planejamento e Orçamento, em Brasília, contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra do Planejamento, Simone Tebet.

Em seu discurso de posse, Pochmann ressaltou a importância dos resultados fornecidos pelo IBGE como guias para as políticas públicas necessárias ao Brasil. Ele destacou a dupla função estratégica do instituto, servindo como um reflexo da nação e uma bússola para monitorar trajetórias de movimento.

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"Por meio das análises nacionais, setoriais, regionais, locais, coletivas e individuais, o IBGE desmembra o campo da cidadania em ação, contribuindo para a formação dos horizontes e expectativas dos cidadãos brasileiros. É por isso que o Brasil deve acelerar seu progresso", afirmou, mencionando as rápidas transformações digitais e demográficas na sociedade brasileira.

Pochmann também abordou desafios sociais cruciais, como desemprego, pobreza, fome e degradação ambiental, enfatizando que tais questões requerem respostas socialmente responsáveis, que só podem ser alcançadas através do estado promotor de políticas públicas.

 Pochmann já presidiu o Instituto Lula

O novo presidente do IBGE também relembrou o período anterior, quando a instituição enfrentou precarização. Apesar dos rebaixamentos salariais, os servidores mantiveram uma "ação de resistência destemida e valorosa". Pochmann destacou que a tendência de degradação que atingiu o país em várias dimensões da governança foi interrompida, restaurando o valor do IBGE.

Com uma trajetória ligada ao Partido dos Trabalhadores, Pochmann já presidiu o Instituto Lula e a Fundação Perseu Abramo. Ele também liderou o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) de 2007 a 2012. Além disso, concorreu à prefeitura de Campinas (SP) em 2012 e 2016, coordenou o programa econômico de Fernando Haddad nas eleições de 2018 e integrou a equipe de transição do governo após a eleição de Lula no ano passado.

Membro da corrente de economistas da Universidade de Campinas (Unicamp), que advoga pelo desenvolvimentismo econômico e fortalecimento da indústria nacional, Pochmann tem extensa experiência em pesquisas nas áreas de desenvolvimento, políticas públicas e relações de trabalho. Sua nomeação como presidente do IBGE sinaliza um compromisso renovado com a produção de dados confiáveis e orientadores para o futuro do Brasil.

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