Celac: Lula diz que cor da pele não deve definir o futuro dos jovens; vídeo
Em discurso na Celac, presidente agradece apoio pós atos golpistas e diz que região repudia terrorismo. Lula ainda reforçou a importância do combate à pobreza, fome, desigualdade e violência de gênero

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abordou diversos temas no discurso na VII Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), como desigualdade e união pela democracia. O brasileiro agradeceu aos líderes internacionais do fórum que "perfilaram ao lado do Brasil e das instituições brasileiras" contra os atos golpistas de 8 de janeiro. Para o presidente, a região dos 33 países integrantes da Celac é contra o terrorismo. As informações são da Agência Estado.
"Quero aqui aproveitar para agradecer a todos e a cada um de vocês que se perfilaram ao lado do Brasil e das instituições brasileiras, ao longo destes últimos dias, em repúdio aos atos antidemocráticos que ocorreram em Brasília. É importante ressaltar que somos uma região pacífica, que repudia o extremismo, o terrorismo e a violência política", declarou Lula nesta terça-feira (24).
Desigualdade é "inaceitável"
"O mundo vive um momento de múltiplas crises: pandemia, mudança do clima, desastres naturais, tensões geopolíticas, pressões sobre a segurança alimentar e energética, ameaças à democracia representativa como forma de organização política e social. Tudo isso em um quadro inaceitável de aumento das desigualdades, da pobreza e da fome", afirmou Lula na Celac.
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Lula também voltou a defender o combate contra a desigualdade. “Para crescermos de maneira sustentável não podemos seguir ostentando índices inaceitáveis de pobreza e fome, nem tampouco conviver com a desigualdade e a violência de gênero que atingem metade de nossas populações”, destacou. “É preciso trabalhar para que a cor da pele deixe de definir o futuro de nossos jovens”, disse Lula.
Assista ao discurso de Lula na Celac
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