Lula afirma que, se pudesse, baixaria um decreto contra mentiras: 'é proibido mentir'
Presidente falava de quando foi preso pela 'maior mentira contada nesse país'. Lula referiu-se à Operação Lava Jato em visita ao Mato Grosso do Sul
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta sexta-feira (12/04), durante um evento do agronegócio em Campo Grande (MS), ter sido preso por uma grande mentira, referindo-se à Operação Lava Jato. Essa foi a primeira visita de Lula ao estado de Mato Grosso do Sul em seu terceiro mandato.
Lula relembrou a visita de uma comitiva chinesa ao Brasil em 2018 para inspecionar o frigorífico utilizado no evento, mencionando que estava preso na Polícia Federal na época. Ele declarou que foi preso pela "maior mentira contada nesse país", esperando que a história revele os fatos.
"Quem mentir vai ser preso"
Em seu discurso, o presidente continuou no tema da mentira, afirmando que gostaria de emitir um decreto proibindo mentir e impondo prisão para quem mentisse. “Se pudesse, ia fazer um decreto: é proibido mentir. Quem mentir vai ser preso, porque a gente não pode viver subordinado a mentira, maldade, intriga”, disse o presidente
O evento ocorreu em uma fábrica da JBS, empresa administrada pelos irmãos Batista, que foi alvo da Lava Jato após Joesley Batista, ex-presidente da empresa, ser gravado conversando com Michel Temer sobre pagamentos. Joesley chegou a ser preso em 2018.
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Lula fez referência ao fundador da JBS, José Batista Sobrinho, conhecido como "seu Zé", e expressou orgulho ao ver a família ter sucesso nos negócios. “Quero cumprimentar o Joesley e o Wesley, os herdeiros e responsáveis por tornar a empresa produtora de proteína animal do mundo. Isso para mim é motivo de orgulho, saber que se a gente quiser a gente faz tudo que sonhou”, completou.
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