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Justiça mantem prisão de Célio Araújo de Souza, 'testa de ferro' de Duciomar Costa

Réu é acusado de atuar como empresário de fachada do esquema liderado pelo ex-prefeito de Belém

Redação Integrada

A 3ª Vara da Justiça Federal do Pará (TRF-1), após audiência de custódia, manteve a prisão de Célio Araújo de Souza, acusado de atuar como empresário de fachada no esquema de corrupção liderado pelo ex-senador da República e ex-prefeito de Belém, Duciomar Gomes da Costa. A audiência de custódia foi presidida pelo juiz Rubens Rollo D'Oliveira.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o esquema desviou pelo menos R$ 400 milhões dos cofres públicos da capital paraense durante os dois mandatos de Duciomar como prefeito, de 2005 a 2012.

Segundo a ata de audiência de custóia, Célio foi preso na manhã desta sexta-feira (18), pela Polícia Federal, na colônia São João Tadeu, em Concórdia do Pará.

A defesa de Célio Araújo informou que só irá se manifestar após analisar os autos do processo.

Ata de Audiência de Custódia Célio Araújo de Souza

DILIGÊNCIAS EM VÁRIOS ENDEREÇOS

Em agosto deste ano, o MPF pediu à Justiça a prisão preventiva de Célio Araújo de Souza. O pedido foi feito pelo procurador da República, Alan Rogério Mansur Silva, que relatou que, nos últimos 12 meses, foram realizadas diligências em vários endereços para a citação pessoal de Célio Araújo de Souza em um dos processos em que ele é réu, mas sem localização do acusado, que também não respondeu à citação por edital.

“No caso concreto, percebe-se deliberada intenção do acusado em furtar-se da aplicação da lei penal”, ressalta o membro do MPF no pedido à Justiça Federal em Belém. “Sua conduta, dessa maneira, prejudica a instrução e demonstra vontade aberta de se furtar à aplicação da lei penal”, complementa. Mansur registrou que, em pelo menos outros dois processos, Célio Araújo de Souza não foi citado por não ter sido localizado.

DE GARI A EMPREITEIRO MILIONÁRIO

Segundo o MPF, Célio Souza foi contratado em 2008 pela prefeitura para trabalhar como gari, ganhando um salário-mínimo. Em 2015, tinha um patrimônio de R$ 1,6 milhão e figurava como sócio ou ex-sócio de uma das diversas empresas contratadas ilegalmente por Duciomar Costa para desviar os recursos.

O jornal O LIBERAL também entrou em contato com a defesa de Duciomar Costa, que disse já que apresentou defesa nos autos do processo e aguarda julgamento.

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