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Haddad diz que pode discutir aplicação da Lei Magnitsky a Moraes com secretário dos EUA

Ministro alega que a intenção é abrir um cenário de negociação e superar um desentendimento que, para ele, foi provocado pela extrema-direita do País

Estadão Conteúdo
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira, 6, que terá uma reunião remota com o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, na próxima quarta-feira, 13. O motivo principal do encontro é para discutir a tarifa de 50% sobre parte das exportações do Brasil para os Estados Unidos. Mas Haddad também disse que a aplicação da Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pode ser objeto da conversa na reunião.

Haddad afirmou que, a depender da qualidade da conversa com Bessent, poderá haver uma reunião de trabalho presencial. "Aí (será uma reunião) com os ânimos já orientados no sentido de um entendimento entre os dois países, que têm um relacionamento de uns 200 anos, e que não faz o menor sentido nós estarmos vivendo nesse momento. A questão da política tem que ser tratada na esfera da política", disse.

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Haddad repetiu que a intenção do governo brasileiro é abrir um cenário de negociação e superar um desentendimento que, segundo o ministro, foi provocado pela extrema-direita do País. Ele voltou também a expressar "preocupação" com a ação da família do ex-presidente Jair Bolsonaro nos Estados Unidos.

"Hoje teve uma entrevista muito forte do Eduardo Bolsonaro ameaçando o Congresso Nacional e dizendo que o empresariado brasileiro do agro não está em contato com ele pedindo um arrefecimento das tensões entre os dois países, que seria o mais adequado. O pessoal ligado a eles trabalharam junto conosco para distensionar as relações e tratar o que é a política na política e o que é a economia na economia. Essa mistura está atrapalhando, atrapalhando muito", afirmou.

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