Governo confia na coparticipação do Congresso para reforma da Previdência avançar, diz porta-voz
Após primeira derrota no Congresso, sobre decreto do sigilo, governo tenta emplacar reforma
O presidente Jair Bolsonaro vai levar pessoalmente na manhã desta quarta-feira (20) ao Congresso a proposta de reforma da Previdência e o governo está muito esperançoso com a "coparticipação" do Congresso no avanço da proposta, afirmou o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, nesta terça-feira.
O porta-voz disse que Bolsonaro fará, na noite de quarta, um pronunciamento em cadeia de rádio e televisão sobre a proposta da Previdência, cujos detalhes do anúncio estão sendo discutidos pelo gabinete do presidente e a equipe econômica.
Rêgo Barros disse ainda que o ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe vão se reunir com líderes partidários do Congresso e com governadores logo após a apresentação da Previdência pelo presidente ao Congresso para "aclarar" a proposta.
O porta-voz minimizou a derrota que o governo sofreu nesta terça-feira na votação de uma proposta que suspendeu os efeitos de um decreto editado pelo Executivo que mudou regras para a classificação de documentos como secretos.
"Em uma democracia consolidada as derrotas são aceitas naturalmente quando se percebe as análises do Congresso. O governo não entende de forma alguma como derrota o fato de que o Congresso esteja pedindo uma análise mais aprofundada no que toca a Lei de Acesso à Informação", disse.
Rêgo Barros esquivou-se de comentar as questões referentes ao agora ex-ministro Gustavo Bebianno e defendeu que o momento é de olhar para frente, porque o futuro é promissor.
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