Everaldo Eguchi é afastado novamente do cargo de delegado da Polícia Federal
Decisão foi tomada pelo diretor-geral da corporação. Eguchi alega que se desincompatibilizou para concorrer nas eleições

O delegado Everaldo Eguchi foi afastado novamente do cargo na Polícia Federal, conforme portaria assinada no dia 1º de julho, pelo diretor-geral da corporação. Ele responde a Processo Administrativo Disciplinar instaurado pela Portaria SR/PF/PA n°1.073, de 16 de maio deste ano, e deve ficar afastado da função até a decisão final do processo. A Polícia Federal, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que o PAD é sigiloso e não poderia dar detalhes sobre ele.
Essa não é a primeira vez que o delegado é afastado de suas funções. Alvo da Operação Mapinguari, Eguchi é acusado de vazar informações (violação de sigilo funcional) durante a operação 'Migrador', da Polícia Federal, que investigava organização criminosa dedicada à exploração ilegal de minério e manganês, em 2018, e chegou a ser afastado do cargo em julho do ano passado.
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Em novembro do mesmo ano, a desembargadora Maria do Carmo Cardoso, da Justiça Federal, determinou a suspensão do procedimento criminal contra o delegado federal Everaldo Eguchi, em trâmite na Vara Única da Subseção Judiciária de Marabá, e o retorno dele ao cargo, até o julgamento definitivo do habeas corpus.
Segundo a assessoria dele, o processo envolvendo a Operação Mapinguari continua parado. Em um vídeo publicado nas redes sociais, Eguchi afirma que pediu licença das suas funções da Polícia Federal para exercer atividades políticas com vistas às eleições deste ano. Ele é pré-candidato à deputado federal.
“Em cumprimento à legislação eleitoral vigente, solicitei e foi autorizado o afastamento da minha função de delegado federal, eu me desincompatibilizei, porque isso é o que a legislação exige, eu tenho que me desincompatibilizar três meses antes do pleito”, declarou.
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