Em Belém, Polícia Federal cumpre mandados contra servidores públicos

Cerca de 112 Policiais Federais foram mobilizados para cumprir as medidas cautelares expedidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ)

O Liberal
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A Polícia Federal, em conjunto com a Procuradoria-Geral da República (PGR), deflagrou nesta quinta-feira (4) a Operação Q.I. (“Quem Indica”), que teve como objetivo dar cumprimento a 30 mandados de busca e apreensão contra servidores públicos do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA) e de diferentes órgãos do Executivo Estadual.

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O nome da operação Q.I. remete à sigla informal “Quem Indica”, em substituição à sigla original “Quociente de Inteligência”, utilizada para expressar a prevalência das referências e indicações baseadas nas relações pessoais e de amizade em detrimento do currículo, conhecimentos formais e habilidades de candidatos postulantes a uma vaga de trabalho, circunstância que fere os princípios da Administração Pública.

Cerca de 112 Policiais Federais foram mobilizados para cumprir as medidas cautelares expedidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A deflagração da operação contou ainda com a participação de Procuradores da República.

A investigação teve início a partir da análise do material apreendido na Operação Para Bellum, ocorrida em junho de 2020. Segundo a Polícia Federal, em um dos telefones celulares analisados foram localizadas mensagens, as quais demonstrariam, em tese, favorecimento e indicações de parentes e amigos de membros do poder judiciário a cargos em comissão no Executivo estadual

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Em nota, o Governo do Pará reforçou que todos os servidores do executivo que foram alvos da operação foram contratados entre 1993 e 2015. A Polícia Federal informou que os nomes foram mantidos em sigilo e que prossegue com as investigações. O TJE comunicou que não irá emitir manifestação sobre o tema.

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