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Dia do Trabalhador terá atos públicos de esquerda e de direita em Belém

Centrais sindicais e movimentos críticos ao Supremo Tribunal Federal estarão nas ruas

Abílio Dantas
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As diferentes visões políticas da população brasileira, atualmente, estarão representadas em mobilizações, em Belém, no próximo dia 1º de maio, o Dia do Trabalhador. O Fórum das Centrais Sindicais no Pará realiza um ato-show, às 9h, na Praça da República, com os lemas em defesa de “emprego, direitos, democracia e vida”. Enquanto às 8h, na Escadinha da Estação das Docas, políticos e movimentos de direita iniciam a concentração de uma passeata que partirá até a avenida Visconde de Souza Franco, a Doca, com a pauta de “liberdade, poder soberano ao povo e contra os atos do Supremo Tribunal Federal”, afirmam os organizadores.

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“Nossa atividade, em Belém do Pará, terá início às 9h na Praça da República, ao lado do Teatro Waldemar Henrique, onde será instalado um palco com som. Nossa novidade, para esse ano, é a participação especial e show cultural do Arraial do Pavulagem, entre outras participações culturais. Vamos reivindicar direitos e promover cultura”, afirma Cléber Rezende, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil no Pará (CTB Pará). Além da CTB, também fazem parte da organização as centrais sindicais CUT, UGT, NCST, Força Sindical, Pública e Intersindical.

Cléber Rezende afirma que o ato defende conquistas de mais direitos, a exemplo da história brasileira. “As lutas dos trabalhadores e trabalhadoras, dos sindicatos, conquistaram o descanso remunerado, décimo terceiro, salário maternidade, previdência, a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) com direitos para a classe trabalhadora brasileira, direitos que vem sendo desmontados no governo Bolsonaro. E no Brasil, só em 1925 o 1° de maio foi declarado feriado nacional, pelo presidente Arthur Bernardes. Na história não temos só avanços, e a classe trabalhadora também recebeu duros golpes. A eleição de Jair Bolsonaro à presidência do Brasil representou um imenso retrocesso contra os direitos conquistados”, critica o líder sindical.

Manifestações de direita

O deputado federal Éder Mauro (PL), um dos organizadores da passeata dos movimentos de direita, afirma que o objetivo é demonstrar o “apoio à condução de Jair Bolsonaro no comando do Brasil”. “Assim como dar um sinal de basta para a falta de liberdade, como a perseguição inconstitucional ao mandato do colega Daniel Silveira, a perseguição generalizada aos blogueiros e jornalistas conservadores, chegando a desmonetização de suas páginas”, declara o parlamentar.

A jornalista Márcia Sarkis, do movimento Patriotas Independentes, diz que a passeata defende ainda “eleições limpas e transparentes” e respeito aos diferentes credos e religiões. “Também fazem parte da organização os movimentos Renova Pará, Instituto AVIVA BRASIL, Mulheres Pelo Brasil, Comunidades Reunidas de Belém, Amigos do Brasil, Ordem Advogados Conservadores do Brasil Regional Pará, Jovens Pela Liberdade, Maçons do Pará, Adepa, Professores de Direita, Direita Volver, Ciclistas Pelas Liberdades, Pedal Patriota, Igreja Primeiro Amor, Movida”, informa.

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