CPMI aprova quebra de sigilo bancário, telemático e fiscal de 'Careca do INSS'; entenda
Além dele, outros requerimentos de quebra de sigilo também foram aceitos, como o de Maurício Camisotti e o de Alessandro Stefanutto

Com o propósito de investigar descontos indevidos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Brasil, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) aprovou nesta quinta-feira (11) a quebra dos sigilos telemáticos, bancários e fiscais do lobista brasileiro Antonio Carlos Camilo Antunes, mais conhecido como “Careca do INSS”.
Antunes é apontado pela Polícia Federal como a pessoa responsável por intermediar as fraudes por descontos indevidos em benefícios do INSS. O colegiado também pediu ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) a realização de um Relatório de Inteligência Financeira.
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Outras quebras de sigilos
Somado ao “Careca do INSS”, houve ainda cerca de 400 requerimentos que também pediram a quebra de sigilo de ex-ministros da Previdência. Entre as solicitações que não foram aceitas pela CPMI, estão: a do político brasileiro Carlos Lupi, do governo Lula (PT); e a de José Carlos Oliveira, ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro (PL).
Contudo, outros pedidos foram aprovados, como por exemplo: o do suposto beneficiário do esquema Maurício Camisotti; e a de Alessandro Stefanutto, o ex-presidente do INSS que foi demitido pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) após a realização da operação “Sem Desconto”, deflagrada pela Polícia Federal (PF).
Além dos nomes citados acima, também foram aceitas a quebra de sigilos de dois dirigentes, sendo: o do presidente da Contag, Aristides Veras, e o irmão do primeiro secretário da Câmara, Carlos Veras (PT-PE). As empresas do empresário Maurício Camisotti também terão os seus direitos revisados pela comissão.
(Victoria Rodrigues, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web em Oliberal.com)
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