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Ciro Nogueira responde Malafaia após ser chamado de ‘traidor’: ‘Eu não me meto na sua igreja’

Senador foi criticado pelo pastor após se recusar a assinar o pedido de impeachment do ministro ministro Alexandre de Moraes, do STF

Estadão Conteúdo
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O senador e presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), rebateu o pastor Silas Malafaia na última quarta-feira, 6, após ser chamado de "traidor" por ter se recusado a assinar o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Eu não me meto na sua igreja e se o senhor quiser ser senador e se candidatar e liderar o movimento político que quiser será muito bem-vindo. Aí então verá que, diferentemente da sua igreja, na democracia não é a vontade de um, mas da maioria", escreveu Nogueira, em resposta ao evangélico, por meio do seu X (antigo Twitter).

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Ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), Nogueira se definiu como "pragmático" ao recusar apoio ao impeachment do magistrado. Ele também afirmou que o impedimento de Moraes não teria sucesso. "Nós não temos 54 senadores para aprovar", afirmou em entrevista ao portal Metrópoles.

Após a resposta do senador, Malafaia o alfinetou novamente. O religioso acusou Nogueira de ser "preconceituoso contra um pastor" e afirmou que ele era um apoiador da "ditadura de toga".

O pastor ainda complementa defendendo seu direito de cobrar o político: "a liberdade para falar de política é fundamento do estado democrático de direito. Você é daqueles coronéis do Nordeste que não suporta a crítica e o contraditório".

O movimento pelo impeachment de Moraes, encabeçado pela oposição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tomou força após Jair Bolsonaro ser alvo de prisão domiciliar. Os parlamentares bolsonaristas ocuparam a mesa da Câmara e do Senado e exigiram a votação da pauta para liberar os trabalhos das Casas. A oposição também recolheu assinaturas para instaurar o processo.

Entretanto, presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), nesta quinta-feira, 7, disse que não pautará o impedimento de Moraes "Nem se tiver 81 assinaturas".

Como mostrou o Estadão, o processo de instauração do impeachment de um ministro do STF é votado em plenário por todos os senadores. É preciso obter maioria simples dos votos (41 dos 81 senadores), do contrário, o pedido é arquivado.

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