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Bolsonaro alegará que desconhecia esquema de adulteração de registros de vacina, diz site

Argumentos buscarão retirar o ex-presidente do foco de um esquema de fraudes em cartões de vacina contra a Covid-19

O Liberal
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) manterá a versão de que desconhece qualquer esquema de adulteração em registro de vacinação nos sistemas do Ministério da Saúde, caso tenha que prestar esclarecimentos sobre o caso. As informações são do Portal Metrópoles, que afirma que essa é um das estratégicas traçadas pelos advogados de defesa de Bolsonaro na tentativa de retirar o político do PL do foco das investigações no âmbito da Operação Venire, deflagrada na quarta-feira (3/5), após autorização de Alexandre de Moraes a pedido da Polícia Federal

A PF afirma que dados falsos de vacinação teriam sido inseridos nos sistemas de saúde, como forma de burlar restrições de combate a covid no Brasil e nos Estados Unidos. Os envolvidos podem responder por infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.

De acordo com o Metrópoles, os embasamentos de defesa da Bolsonaro vão seguir a mesma premissa dos usados nas apurações da PF no caso das joias sauditas e do envolvimento nos atos de 8 de janeiro. Os advogados e o próprio ex-presidente devem alegar que ele agiu dentro da legalidade, não sabia de qualquer esquema e nunca precisou usar cartão de vacina contra Covid-19 porque não teria se vacinado. Devem ainda insistir na tese de que há indícios de ataques hackers no usuário de Bolsonaro no ConecteSUS.

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Um dos advogados que representam o ex-presidente, Marcelo Bessa, chegou a chamar a Operação Venire de “arbitrária”. 

Bolsonaro foi intimado a depor anda nesta quarta-feira (3) sobre o caso, mas não compareceu à PF para prestar esclarecimentos. A defesa alegou que ainda não teve acesso aos autos do processo. 

Após a operação da PF em sua casa, o ex-presidente disse à imprensa que a ação foi deflagrada para “criar fato” contra ele. “Eu realmente fico surpreso com uma busca e apreensão nesse sentido. Em momento nenhum falei que tomei a vacina. Todo mundo é cidadão igual, mas fazer busca e apreensão na casa de um ex-presidente, eu fico… hoje em dia, no Brasil, tudo é possível”, pontuou.

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