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CPI do INSS: Deputados federais paraenses se unem para apurar fraudes bilionárias

Com assinatura de cinco deputados do Pará, requerimento da CPI do INSS ganha força; investigação busca responsabilizar fraudadores e restaurar a confiança na autarquia vital para aposentados e pensionistas.

Jéssica Nascimento
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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ganhou novo impulso, com o apoio de 186 assinaturas, superando o número mínimo necessário para sua instauração. Entre os signatários, estão cinco deputados federais paraenses que, unidos, buscam responsabilizar os culpados pelas irregularidades que causaram prejuízos aos aposentados e pensionistas. O foco da CPI é esclarecer a magnitude do esquema fraudulento, com desvio de até R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, e garantir justiça aos cidadãos que dependem da autarquia para a sobrevivência. 

Entre os que apoiaram a investigação estão os deputados paraenses Delegado Caveira (PL), Delegado Éder Mauro (PL), Joaquim Passarinho (PL), Raimundo Santos (PSD) e Renilce Nicodemos (MDB), que destacam a importância da medida para proteger os direitos dos cidadãos e garantir o funcionamento transparente da seguridade social.

Compromisso com a justiça social

Para o deputado Raimundo Santos (PSD), a criação da CPI é uma medida imprescindível para assegurar a transparência e o controle do uso dos recursos públicos.

"O INSS é um pilar fundamental para a sobrevivência de milhões de brasileiros, especialmente aposentados e pensionistas. Qualquer fraude contra essa autarquia compromete não apenas o direito dos cidadãos, mas a estabilidade da seguridade social", afirma.

Santos ressalta que a CPI não só tem como objetivo investigar as fraudes, mas também garantir a punição dos culpados com base nas provas que surgirem durante o processo. "É essencial que, ao final das investigações, os culpados sejam punidos, seja por meio de ações judiciais ou medidas administrativas", declara.

image Raimundo Santos. (Foto:Lucas Ribeiro dos  Santos/Assessoria parlamentar)

Além disso, o parlamentar defende que o governo federal invista em novas tecnologias de controle e auditoria para evitar que fraudes dessa magnitude se repitam. "O sistema de controle do INSS precisa ser modernizado. Investir em compliance e tecnologia é um passo fundamental para evitar que novos episódios dessa natureza voltem a acontecer", explica Santos.

Recuperação da confiança

O deputado Joaquim Passarinho (PL) acredita que a CPI tem um papel crucial na recuperação da confiança dos brasileiros no INSS e no sistema de seguridade social.

"Precisamos de transparência, respeito e honestidade com os cidadãos que dependem do INSS. Essa CPI é necessária para esclarecer as fraudes, prender os responsáveis e, principalmente, devolver o dinheiro que foi desviado para os aposentados e pensionistas que foram lesados", diz Passarinho.

image Joaquim Passarinho. (Foto: Câmara dos Deputados)

Ele enfatiza que o trabalho da CPI vai além de apenas identificar os culpados; é preciso também assegurar que as vítimas sejam compensadas. "Não podemos permitir que aqueles que roubaram o dinheiro dos aposentados fiquem impunes. A devolução dos valores roubados é um passo fundamental para que a justiça seja feita", afirma o deputado.

Defesa dos direitos

A deputada Renilce Nicodemos (MDB) também se mostrou engajada na investigação das fraudes que atingiram os aposentados. "Minha luta é sempre em defesa dos mais necessitados, e os aposentados e pensionistas estão entre as pessoas mais vulneráveis do nosso país. Quando vemos que bilhões de reais foram desviados, é impossível ficar em silêncio", afirma Renilce.

image Renilce Nicodemos. (Foto: Câmara dos Deputados)

Para a deputada, a criação da CPI é uma medida vital para garantir que os culpados sejam punidos e os direitos dos cidadãos sejam protegidos.

"Assinei o apoio à CPI com a convicção de que precisamos esclarecer tudo e garantir que não haja impunidade. O povo paraense e brasileiro merece justiça", finaliza.

Exposição de culpados

Delegado Éder Mauro (PL), conhecido por sua atuação firme em temas de segurança pública, não esconde a indignação com o esquema de fraudes no INSS.

"Eu participei ativamente da coleta de assinaturas para a CPI, pois é necessário investigar a fundo um dos maiores escândalos contra os aposentados. Vamos expor quem roubou, quem sabia e quem se calou", afirma.

image Éder Mauro. (Foto: Câmara dos Deputados)

O deputado também critica a falta de ação de autoridades do governo federal diante do escândalo. "O presidente Lula e o ministro Carlos Lupi sabiam do rombo e não fizeram nada. No mínimo, são cúmplices dessa covardia", diz, reforçando a necessidade de punição rigorosa para os envolvidos.

Punição a todos envolvidos 

Por fim, o deputado Delegado Caveira (PL) destaca a gravidade do que considera um dos maiores golpes da história recente.

image Delegado Caveira. (Foto: Câmara dos Deputados)

"Roubar aposentados é um crime covarde e inaceitável. A sociedade exige respostas, e é nossa obrigação investigar a fundo e punir todos os envolvidos", declara Caveira. 

Para ele, a sociedade não pode aceitar que os responsáveis por esse esquema fraudulento fiquem impunes. "Quem roubou e quem deixou roubar deve ser punido com rigor. É preciso investigar a fundo e colocar na cadeia todos os envolvidos", concluiu o deputado.

 

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