Assessores de Lula defendem GLO mesmo sem pedido de intervenção do governador do Rio de Janeiro

O balanço da operação contra o Comando Vermelho ainda não foi atualizado, mas resultou em mais de cem mortos

Estadão Conteúdo
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Embora o governo federal descarte o decreto de uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio de Janeiro agora, assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendem a adoção da medida mesmo sem o pedido do governador Cláudio Castro.

Na tarde desta quarta-feira, 29, integrantes da cúpula do governo se dividiram. Uma parte afirma que a intervenção no Rio só poderia ser tomada diante da solicitação de Castro. Mas outra ala argumenta que o caso é sério demais para esperar o aval do governador.

A reunião não contou com a presença de Lula. Estavam no encontro o vice-presidente Geraldo Alckmin; o advogado-geral da União, Jorge Messias; o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa; a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann; o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira; o chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Almirante Renato de Aguiar Freire; além de representantes do Ministério da Justiça e da Polícia Federal.

Na avaliação de assessores de Lula, a GLO está descartada por ora, mas pode ser repensada nos próximos dias, a depender de como Castro conduzirá a situação no Rio. Para esses interlocutores do presidente, Castro tem interesses eleitoreiros com a operação e não está preocupado com a segurança pública.

O balanço da operação contra o Comando Vermelho ainda não foi atualizado, mas resultou em mais de cem mortos, sendo quatro policiais. Segundo fontes do Ministério da Justiça, a operação deveria ter sido realizada com planejamento e parceria com a força nacional.

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