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Bolsonaro afirma que questionou embaixadores se os países deles usavam a urna eletrônica do Brasil

Ex-presidente dá entrevista à CNN Brasil e afirma não ter tratado sobre ‘fraude’

O Liberal

Em entrevista à CNN Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse não haver elementos para que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o torne inelegível no julgamento marcado para esta quinta-feira (22). Ele disse que não tratou sobre “fraude nas urnas” em reunião com embaixadores, que é o mote da ação no TSE.

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“Fiz o que tinha que fazer, que era falar como os embaixadores sobre o nosso sistema eleitoral e perguntei se algum dos países deles usavam o nosso sistema, e nenhum usa. E olha que o Brasil não é tão avançado nessas questões de informática”, disse Bolsonaro.

Bolsonaro questionou se é justo “o partido nosso entrar com uma petição no TSE, que é uma medida administrativa, e sair com uma multa de R$ 22 milhões?

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O ex-presidente também disse que considera a eleição de 2022 “uma página virada”, e que olha para frente, que em 2026 haverá “outra composição".

Perguntado se espera que o ministro Nunes Marques, indicado por Bolsonaro para o STF e que integra o TSE, seja contra a inelegibilidade ou que peça vista, para atrasar a decisão, o ex-presidente disse que o voto é livre, mas que, como será o sexto a votar, já pode haver maioria para um lado ou para outro, “o ideal é que alguém peça vista no começo, até porque tem a questão do recesso”, disse Bolsonaro.