Trio é preso após assalto com refém no Panorama XXI, em Belém
Depois de negociação, o trio se entregou à polícia
Três homens, que não tiveram identidade divulgada, foram presos na noite desta terça-feira (19), após um assalto a um mercadinho no Conjunto Panorama XXI, no bairro do Mangueirão. De acordo com informações repassadas pela Polícia Militar, o grupo já vinha sendo monitorado, desde o momento em que as guarnições receberam a informação de que os suspeitos se preparavam para executar a ação criminosa, que seria na próxima sexta-feira (22), mas foi antecipada para a noite desta terça-feira.
Dois criminosos entraram no mercadinho e fizeram várias vítimas, enquanto o terceiro suspeito aguardava do lado de fora, em um carro, modelo HB20 vermelho, para dar apoio à fuga. Dentre os produtos do roubo, havia joias, celulares, além de quase toda a renda do estabelecimento, de aproximadamente R$ 1.000,00.
Durante a tentativa de fuga, os criminosos foram interceptados por policiais militares e, sem saída, iniciaram um suposto assalto com refém, a poucos metros do estabelecimento comercial. “Como eles não conhecem a área, eles não sabiam para onde ir. Eles fizeram o teatro deles. O motorista estava se fazendo de vítima, mas é criminoso também, porque estava dando apoio do lado de fora no assalto ao mercadinho”, afirmaram os militares envolvidos na negociação com o trio.
Com a chegada de familiares dos suspeitos ao local, eles se entregaram à polícia e foram encaminhados para a Seccional da Marambaia. O carro e a arma utilizados na ação também foram apresentados na unidade policial, assim como os produtos roubados.
As vítimas da ação criminosa compareceram à seccional, na tentativa de recuperar seus pertences. O dono do mercadinho, que preferiu não se identificar, comentou sobre a ação: “Eu moro no terceiro andar. Na parte de baixo, é o meu mercadinho. Eu escutei um barulho e falei ‘É tiro’. Eu ia descer, mas aí a minha esposa disse ‘Não vai que é assalto’. Durou entre dez e quinze minutos. Eles saíram assaltando todo mundo, mas graças a Deus, em nenhum momento foram violentos”.
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