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Suspeitos de envolvimento na morte de torcedores de Remo e Paysandu são presos em operação da PC

Thiago Aryan Silva e Silva, que era torcedor do Remo, e José Carlos Oliveira da Silva, que tinha envolvimento com torcidas organizadas do Paysandu, foram mortos em fevereiro

O Liberal

Na manhã desta quarta-feira (10), 23 homens envolvidos com torcidas organizadas de Remo e Paysandu foram presos pela Polícia Civil durante a Operação Cartão Vermelho. A ação cumpriu mandados relacionados aos crimes de homicídios, lesão corporal e fabricação de artefatos explosivos. Dentre os presos estão os suspeitos de envolvimento na morte de Thiago Aryan Silva e Silva, que era integrante de uma torcida organizada do Remo e foi morto no dia 4 de fevereiro deste ano; e de José Carlos Oliveira da Silva, que tinha envolvimento com torcidas organizadas do Paysandu, e foi morto no dia 7 de fevereiro. 

“O alvo dessa operação são criminosos infiltrados em possível nas torcidas de Remo e Paysandu. A operação teve início em fevereiro, após o episódio das mortes dos torcedores de ambas as torcidas. Desde então, juntamente com outras investigações que já estavam sendo feitas sobre a violência que ocorre depois dos clássicos na capital, conseguimos chegar até esses investigados”, diz Walter Resende, delegado-geral da Polícia Civil do Pará, 

Os presos fazem parte de seis torcidas organizadas, sendo quatro do Remo e duas do Paysandu. Após essa primeira fase da operação, novas apurações serão realizadas no material apreendido que podem culminar em outras ações semelhantes e novos cumprimentos de mandados. 

“A gente vai agora, depois de ouvir todos eles, analisar e cruzar as informações para saber quem mais está envolvido e quem mais a gente pode pedir medidas cautelares para tentar cada vez mais trazer o estado de espetáculo e a magia do futebol para as famílias”, afirma o Walter Resende.

Defesa

Durante os procedimentos realizados na Delegacia Geral da Polícia Civil, onde os presos estavam sendo ouvidos e identificados, o advogado Wander Menezes, que faz a defesa de um dos suspeitos de envolvimento na morte de Thiago Aryan Silva e Silva, conversou com a equipe de O Liberal. Segundo Wander, ele representou o jovem identificado como Vitor Hugo Melo de Lima na investigação sobre o homicídio de Thiago Aryan e também fará a defesa neste caso da operação Cartão Vermelho. Em ambos os casos, o investigado diz ser inocente. 

“Tomamos conhecimento hoje pela manhã do cumprimento do mandado de prisão decretado pela vara do Tribunal do Júri de Ananindeua, em relação à Operação Independência. Nós tomamos conhecimento agora da acusação e nós ainda vamos avaliar do que ele está sendo acusado de fato, qual tipo de participação ele tem. Mas de antemão, ele já nos garantiu que não tem nada a ver com o fato ocorrido lá na Independência em fevereiro (ocasião do homicídio de Thiago Aryan)”, explica o advogado.

Segundo o que diz Wander Menezes, Vitor, que fazia parte de uma torcida organizada do Paysandu, afirma que estava em outro local quando ocorreu a morte de Thiago Aryan. 

“Ele nos colocou, inclusive, que no momento que aconteceu este fato (a morte do torcedor do Remo) ele estava em um outro local. Inclusive há fotos que comprovam isso no telefone dele que foi apreendido e nós vamos tomar conhecimento posteriormente da acusação e então vamos decidir qual é o momento da estratégia de defesa. Mas a gente não lhe nega toda a acusação em relação a esse fato, porque ele fez parte de uma torcida organizada há um tempo atrás. Mas o Vitor disse que já não faz mais parte dessa torcida há algum tempo e, a princípio, alega inocência total em relação a esse fato”, declara Menezes.

As demais defesas dos outros suspeitos não foram localizadas pela equipe de O Liberal, mas a Redação Integrada deixa o espaço aberto para os advogados que queiram se pronunciar sobre seus clientes presos na Operação da PC.

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