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Suspeito de aplicar golpe da pirâmide financeira é transferido de São Paulo para Belém

Só no Pará, mais de 500 pessoas foram vítimas dos estelionatários

O Liberal
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A Polícia Civil do Pará transferiu de São Paulo para Belém, na madrugada deste sábado (21), um homem suspeito de estelionato. A ação é um desdobramento da 2ª Fase da "Operação Wolf", deflagrada no início deste mês. O homem é apontado como o mentor de um grupo empresarial que trabalhava com o esquema conhecido como "pirâmide financeira", prometendo lucros elevados a investidores.

Após a expedição do mandado de prisão preventiva, o indiciado foi recambiado ao Pará, onde responderá pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

A prisão do empresário ocorreu na manhã do último dia 12, em Indaiatuba, município que fica a 102 quilômetros da capital paulista.

Agentes da PC localizaram e apreenderam ainda 150 quilos de gemas minerais rubi coríndon, avaliadas, inicialmente, em R$ 30 milhões. O material apreendido encontra-se acautelado provisoriamente em uma agência da Caixa Econômica Federal na cidade de São Paulo, e será transportado nos próximos dias em aeronave do Estado, para ficar à disposição da Justiça do Pará.

Além das gemas minerais foram apreendidos aparelhos celulares, aparelhos eletrônicos e documentos, já periciados, para fazer parte do inquérito instaurado.

Na ação também foram bloqueadas contas bancárias dos investigados. Os bens apreendidos e os valores bloqueados ficarão à disposição da Justiça, para que possam no curso do processo criminal serem destinados ao ressarcimento, total ou parcial, dos valores investidos pelas vítimas na empresa Wolf Invest.

Parceria

A "Operação Wolf" contou com o apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo, por meio do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope).

Mais de 500 pessoas, só no Pará, foram vítimas do golpe aplicado por meio da captação de investimento na empresa. A Wolf Invest oferecia a garantia de ganhos escalonados mensais considerando o montante aplicado pela vítima, podendo, inclusive, chegar a 10% ao mês. O valor estimado dos prejuízos causados já supera R$ 60 milhões.

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