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Preso terceiro suspeito da morte da criança de 10 anos em Viseu, no nordeste do Pará

Notícia foi anunciada pelo governador em rede social no final da tarde desta terça-feira (29)

O Liberal

Até esta terça-feira (29), três homens foram presos pela força-tarefa que investiga o rapto e a morte de Ravyla Dagila de Sousa, de 10 anos, no município de Viseu, no nordeste do estado. De acordo com a Polícia Civil, no domingo (27), foi preso o homem de prenome Paulo Henrique, mais conhecido como “Beleza”. Na manhã desta terça-feira (29), foi preso Zimar Lima dos Santos; à tarde, Genivaldo Nazaré Oliveira.

Zimar Santos é o homem que vende de sabonetes, um dos primeiros suspeitos apontados por populares, quando a criança sumiu no dia 21 deste mês. Já Genivaldo Nazaré Oliveira, segundo a PM, em Viseu, reside no município, onde tem família e é conhecido por trabalhar como dj.

Genivaldo Oliveira foi espancado por populares, por volta das 17h30 desta terça-feira, os policiais militares intervieram e o levaram para a Superintendência da Polícia Civil, do município de Capanema, que tem funcionado como base dos trabalhos policiais. 

A força-tarefa mobiliza agentes da Polícia Militar de Viseu, Capanema e Bragança, bem como da Polícia Civil, e Bombeiros.

PRISÕES

Na segunda-feira (28), a PC informou que dois homens foram interrogados na Superintendência de Capanema e um mandado de prisão temporária havia sido cumprido no último domingo (27). A prisão informada pela PC foi justamente a de Paulo Henrique.

Genivaldo Oliveira foi o homem, que conduzido por policiais militares até a Delegacia de Capanema, foi solto após ser ouvido pelas autoridades policiais. Para tentar provar a inocência, ele até gravou um vídeo que divulgou nas redes sociais, negando envolvimento no caso.

O CRIME

Na manhã de segunda-feira (21), Ravyla Dagila de Sousa, de 10 anos, saiu de casa para pequenas compras para a família em um comércio perto da casa, entretanto, ela nunca mais voltou. 

Familiares, amigos, e em seguida policiais militares iniciaram as buscas pela menina. O desaparecimento da criança numa vizinhança pacata comoveu o município. O caso ganhou as redes sociais na região nordeste do Pará.

Após cinco dias desaparecida, o corpo de Ravyla foi encontrado na manhã de sexta-feira (25), na comunidade rural Porto Grande, com sinais de tortura e violência sexual, já em avançado estado de decomposição cadavérica.

Por dias, a polícia realizava abordagens nas estradas atrás de pistas do responsável pelo sumiço da criança. Populares comentavam que haviam visto um carro prata se aproximar da criança na saída dela de casa. O homem vendedor de sabonete foi apontado por populares como o principal suspeito por ter sido visto abordando a criança.

Donos de motos e de carros fizeram várias procuras pelas matas próximas de Viseu, por conta própria, contando com o apoio de moradores que realizavam rateio para ajudar na compra de combustíveis.

Uma passeata foi realizada na quinta-feira (24), por familiares, amigos e moradores do município que saíram às ruas em uma manifestação pacífica para denunciar o sumiço de Ravyla e pedir resultados das autoridades policiais. A mobilização pelas buscas da criança chegou a ultrapassar as fronteiras de Viseu e moradores de várias localidades vizinhas também participaram ativamente das buscas pela menina.

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