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População invade e depreda casa e comércio de acusado de matar jovem em Porto de Moz

Dois carros do suposto acusado também foram danificados; vítima era muito querida na cidade

Redação Integrada
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Dezenas de pessoas atearam fogo em dois veículos, depredaram e saquearam uma residência e um comércio, neste sábado (16), em Porto de Moz, no sudoeste paraense. De acordo com a Polícia, o ato de vandalismo foi por conta da morte do jovem Cleomilson Brito do Nascimento, assassinado a tiros, na noite de sexta-feira (16). O homem suspeito de ter sido o mandante do crime, está foragido. É dele as propriedades que foram depredadas e os dois veículos.

Acusado de participação no assassinato, Dileonel Pimentel da Silva, de 32 anos, foi preso. Os manifestantes também foram para a delegacia de polícia da cidade, na tentativa de fazer justiça com as próprias mãos, mas concordaram em deixar o local após diálogo com autoridades policiais. Segundo a polícia, Dileonel pilotava a motocicleta que levou e deu fuga ao atirador após o crime. Em depoimento, o acusado alegou desconhecer que a intenção de Ezequias era matar a vítima. Ezequias Santana da Conceição é apontado como o atirador e está foragido. 

 

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Sala da casa foi bastante destruída por populares (Reprodução Whatsapp)

O crime ocorreu por volta das 23 horas na frente da casa da vítima, localizada no bairro da Cabanagem, em Porto de Moz. "Keké", como era conhecido, estava com o pai quando dois criminosos se aproximaram em uma motocicleta. Testemunhas relataram que a dupla mandou pai e filho deitarem no chão, em seguida, um dos homens atirou pelo menos quatro vezes contra o jovem. Ele chegou a ser socorrido para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

Moradores de Porto de Moz disseram que "Keké" era muito conhecido e querido na cidade. A morte do jovem causou revolta na população, que se rebelou contra o comerciante Wendell Ferreira, apontado como o mandante do crime.

DEPOIMENTO

No depoimento prestado à polícia, Dileonel contou que, na sexta-feira (15), Ezequias foi até a casa dele pilotando uma motocicleta modelo Honda Fan, de cor vermelha. 

Chegando ao local, ele convidou Dileonel para um churrasco e pediu que ele conduzisse a moto. Os dois foram então até o churrasco, depois para um bar e posteriormente para um local desconhecido, onde Ezequias ficou aproximadamente meia hora. 

Ao retornar, pediu que Dileonel subisse rapidamente na moto. Foi então que o acusado pilotou a motocicleta até a residência de "Keké". 

Chegando ao local, ordenou que o condutor reduzisse a velocidade. Ezequias então pulou do veículo e atirou na vítima. No depoimento, o acusado contou que ouviu três disparos e tentou fugir, mas ficou com medo quando o atirador disse: "ei meu primo, tu vai vacilar comigo?". Ele então resolveu parar a moto e deu fuga para Ezequias. No caminho, o criminoso ainda teria dito "isso é que o que dá o camarada se envolver com mulher casada".

Dileonel afirmou que não sabia qual era a intenção do comparsa e desconhecia a localização do atirador. Por ordens de Ezequias, ele escondeu a moto usada no crime, que foi apreendida.

Também em depoimento prestado na delegacia, um irmão de "Keké", que não teve o nome divulgado, contou que ficou sabendo, por meio de outra pessoa, que o comerciante Wendell Ferreira havia ameaçado seu irmão de morte há alguns dias.

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