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Polícia Civil realiza mutirão para dar agilidade nas investigações de crimes cibernéticos

Cerca de 160 pessoas, entre vítimas e testemunhas, foram ouvidas hoje, na Delegacia Geral da Polícia Civil, em Belém

Dilson Pimentel e Thainá Dias

A Polícia Civil do Estado do Pará, por meio da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC), realizou um mutirão na manhã deste sábado, 2, para executar o de saneamento de procedimentos policiais relacionados a crimes de estelionato mediante fraude eletrônica, furto mediante dispositivo eletrônico ou informático, entre outros crimes patrimoniais praticados no ambiente cibernético.

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O caso foi registrado na Delegacia de Combate a Crimes Cibernéticos

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As prisões foram realizadas a partir da operação “Papel Fantasma”, deflagrada nesta terça-feira (08), pela Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos da Polícia Civil do Pará (DECC)

A ação foi realizada no espaço anexo ao auditório Delegada Ione Coelho, na Delegacia Geral, em Belém, com o objetivo de reduzir o acervo de procedimentos em tramitação nas unidades operacionais da Divisão de Combate a Crimes Econômicos e Patrimoniais Praticados Por Meios Cibernéticos (DCCEP/DECCC) agilizando os casos que se encontram sem solução e pendentes de diligências com vistas a dar respostas mais céleres para as demandas apresentadas pela população.

Segundo a Delegada da Polícia Civil e Diretora Estadual de Combates a Crimes Cibernéticos, Vanessa Lee, o principal intuito da ação é fazer o enfrentamento cirúrgico dos crimes cibernéticos patrimoniais, os golpes que criminosos cometem na internet como golpes de pix, sites falsos e afins. “O criminoso hoje em dia utiliza a tecnologia para praticar crimes, e por isso hoje, estamos realizando esse mutirão para fazer uma atuação mais direcionada nesse enfrentamento de crimes”, explicou. 

image Delegada da Polícia Civil e Diretora de Combate a Crimes Cibernéticos, Vanessa Lee (Foto: Carmem Helena/O Liberal)

Vanessa explicou ainda que hoje há uma diversidade de crimes. “As ações vão muito de acordo com o que está acontecendo na sociedade. Um dos principais crimes agora é a utilização de sites falsos, principalmente perto do Natal e casos de golpes aplicados através do pix”, destacou a Delegada e Diretora. 

Golpes em que caíram a pessionista do INSS, Camila Pereira e o advogado José Isaac Fima. Camila recebia uma pensão de R$ 3.400 porém só conseguia sacar o valor de R$ 700, até que descobriu empréstimos realizados em seu nome. “Essa situação já durava três anos, mas graças a Deus e ao seu Walter Rezende, hoje estou aqui. Recebi um atendimento muito bom e vejo que agora, finalmente, estou conseguindo resolver essa situação”, comemorou emocionada. 

image Pessionista do INSS, Camila Pereira (Foto: Carmem Helena/O Liberal)

José Isaac também foi vítima de golpe e perdeu uma grande quantia de dinheiro. “Acredito que pessoas se passaram por bancários. Tinham conhecimento profundo do banco e de meus dados, até mesmo a quantia que eu tinha na minha conta. Então, fui lesado com essa situação”, lamentou. Porém, a vítima, que também é advogado, foi uma das 167 pessoas chamadas hoje pelo mutirão para dar andamento ao processo. “Fui muito bem recebido pela equipe da Polícia Civil e finalmente vou poder dar andamento nessa investigação”, celebrou a vítima. 

image Advogado, José Isaac Fima (Foto: Carmem Helena/O Liberal)

Vale destacar que a ação teve início após uma triagem que consiste na separação, análise e enumeração das diligências, posteriormente na expedição de 166 intimações de comparecimento dos envolvidos para que pudessem ter suas oitivas colhidas e apresentarem documentos comprobatórios dos fatos por eles registrados.

 

 

 

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