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Polícia Civil evitou prejuízo de quase R$ 3 milhões a consumidores paraenses

O crime era realizado por representantes e funcionários de empresas de consórcio

O Liberal
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A Polícia Civil do Pará informou, neste sábado (9), que evitou um prejuízo de quase R$ 3 milhões a consumidores paraenses que foram vítimas do crime chamado “falsa carta contemplada”. As vítimas investiam um determinado valor em dinheiro e assinavam um contrato de consórcio acreditando que já se tratava do financiamento do imóvel.  As investigações foram conduzidas por agentes da Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe) e da Delegacia de Estelionato e Outras Fraudes (Deof). Somente no mês de setembro, foram mais de R$ 140 mil restituídos às vítimas que procuraram a polícia após cair em golpes na tentativa de conquistar o sonho da casa própria ou veículos (carro e moto e trator). 

O crime era realizado por representantes e funcionários de empresas de consórcio que, visando o lucro que receberiam à medida que realizassem as vendas, induziam o consumidor ao erro, crime previsto no artigo 7°, VII da Lei nº 8.137/90 do Código Penal. Em todos os casos, as vítimas investiam valores altos e, posteriormente, eram induzidas a assinar um contrato de consórcio. O delegado Fernando Marcolino, titular da Delegacia de Estelionato e Outras Fraudes (Deof), comentou sobre o trabalho que vem sendo realizado pela Dioe e Deof. "Percebendo a grande demanda de denúncias de venda de cartas contempladas, iniciamos uma apuração mais rigorosa em cima dessas situações. A partir de então, a Deof começou a fazer contato diretamente com a matriz de algumas empresas de consórcio, para apurar o caso. Logo chegamos à conclusão de que se tratava realmente de uma fraude, e a própria matriz se prontificou de fazer as devoluções. Tanto que, nos últimos três meses, uma grande quantia em dinheiro foi devolvida às vítimas", contou. 

Com todo o trabalho investigativo realizado pela Polícia Civil ao longo dos meses, foi possível evitar um prejuízo de R$ 2.903.000,00 (dois milhões e novecentos e três mil reais), valor referente a soma dos falsos contratos assinados pelas vítimas. Ainda de acordo com a Polícia Civil, as matrizes que não compactuam com a postura de seus representantes e funcionários que aplicavam o golpe descredenciaram os responsáveis, fazendo com que perdessem o direito de venda dos produtos, além de restituírem integralmente todas as vítimas lesadas pelo crime.

Semanalmente,  a Deof recebe, em média, 25 pessoas que foram vítimas deste tipo de crime e a polícia alerta sobre o que deve ser feito nesses casos. "A vítima deve procurar a Dioe e também a Delegacia do Consumidor (Decon) ou a Delegacia de Estelionato e Outras Fraudes (Deof). E, a partir de então, os procedimentos cabíveis são tomados. A Polícia Civil orienta que, ao procurar a delegacia, o consumidor deve procurar trazer todo o material que pode ser utilizado como prova do crime", concluiu o delegado Fernando Marcolino.

 

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