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Polícia Civil deflagra operação em Igarapé Miri

O objetivo é reprimir o tráfico de drogas, posse/porte de armas e combater o avanço de organizações criminosas

Redação Integrada

Com o objetivo de reprimir o tráfico de drogas, a posse e porte ilegal de armas de fogo e combater o avanço de organizações criminosas que atuam em Igarapé Miri, nordeste paraense, a Polícia Civil do Pará deflagrou, no início da manhã desta quinta-feira (23), as operações "Éolo" e "Afluente".

As investigações apontam que pelo menos dois grupos distintos estariam atuando com práticas criminosas no município, "mantendo entre si uma certa aliança na prática de delitos" informou a Polícia Civil. Os integrantes desses grupos foram os alvos da operação.

De acordo com informações da Polícia Civil, para as operações, 26 mandados judiciais de busa e apreensão foram expedidos. Ao todo, 82 policiais civis e 24 viaturas participaram da ação, que apreendeu 43 porções de pasta de cocaína, 10 porções de maconha e a quantia de R$ 721,50.

image Drogas e dinheiro foram apreendidos na operação (Ascom Polícia Civil)

Além disso, foram presos em flagrante, durante as operações, Márcio Junior Lobato Serrão e Osimar Lobato Rodrigues, o "Éder Mototáxi". O mandado de prisão preventiva contra Leidson Lobato dos Santos, conhecido como Hulk, também foi cumprido. Ele é apontado como autor de um homicídio ocorrido no último dia 13 no município, quando três pessoas foram feridas em um bar após diversos disparos. Uma, identificada como Nivaldo Barbosa, evoluiu a óbito. O crime teve grande repercussão na cidade. O acusado ainda responde a outras duas ações penais por homicídio.

image "Hulk" é apontado como autor de um homicídios no município (Ascom Polícia Civil)

Segundo a Polícia Civil, as investigações da operação, deflagrada no dia em que a cidade de Igarapé Miri completa 143 anos, "continuam no sentido de analisar todo o material coletado durante as buscas, visando principalmente compreender a forma como ambos os grupos criminosos vem se organizando na cidade e quais suas relações com indivíduos dos outros municípios do Baixo Tocantins". O órgão, por fim, destaca que principais lideranças de pelo menos um dos grupos criminosos investigados já foram identificadas.

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