Polícia ainda não tem retrato falado de raptadora de criança em escola em Belém

Mais uma pessoa da família da criança raptada de dentro de uma escola pública, no último dia 1º de abril, em Belém, deve ser ouvida pela diretora da Seccional do Guamá, a delegada Rosalina Arraes, no inquérito instaurado para apurar sobre o caso. A delegada aguarda ainda o retrato falado da raptadora que é elaborado pelo Serviço de Perícia Iconográfica e Retrato Falado da Diretoria de Identificação da Polícia Civil, em Belém.

No último dia 3, testemunhas foram encaminhadas para o serviço para ajudar na elaboração do retrato falado da mulher que raptou uma menina, de 9 anos, de dentro da Escola Escola Estadual de Ensino Fundamental 15 de Outubro, na avenida José Bonifácio, no bairro do Guamá, por volta das 17h do último dia 1º. Cerca de três horas depois, a criança foi recapturada próximo da praça Amazonas, no bairro do Jurunas, pela avó, que percorreu, de ônibus, por dois bairros da cidade atrás da neta.

Na manhã do dia seguinte (2), foram ouvidas na Seccional do Guamá a avó da menina, Maria Cristina Souza, 46 anos; a coordenadora da escola do turno da tarde, Sheila Patrícia de Oliveira Lima, e a professora de Educação Física, Kelly Cristiane Moía Mascarenhas.

De acordo com os depoimentos, a mulher que raptou a aluna era uma senhora, morena, com cerca de 1,55 metros de altura, forte, cabelos pretos. Além disso, tinha manchas no rosto e uma mecha branca na parte da frente do cabelo. A raptadora usava uma camisa de alça de cor azul e uma bermuda de cor clara.

A diretora da Seccional do Guamá, a delegada Rosalina Arraes, informou que a escola não possui câmera em funcionamento, portanto, não há imagens disponíveis. Ela afirmou ainda que outras investigações são realizadas para tentar esclarecer os fatos. "Todas as providências são tomadas para apurar o fato para compor o inquérito policial, com prazo de até 30 dias para conclusão".