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PM que matou cachorro a tiros na Pedreira foi afastado e responderá a processo administrativo

Governador determinou o imediato afastamento dele das atividades na corporação

Dilson Pimentel

A Polícia Militar do Pará (PMPA) informou neste domingo, 27, que o cabo acusado de matar com dois tiros um cachorro na manhã da sexta-feira de Natal (25) se encontra afastado do policiamento ostensivo. O processo administrativo terá início em 28 de dezembro, segundo nota da PM.

O crime contra o animal foi no bairro da Pedreira, em Belém, e até a manhã de hoje, o PM ainda não havia se apresentado à Polícia Civil, segundo a assessoria de comunicação da instituição. A PC do Pará não deu mais detalhes sobre os desdobramentos do andamento da apuração do ocorrido.

Somente pela tarde que foi confirmado que o policial, que é cabo, havia sido oficialmente afastado de suas funções.

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O crime é investigado pelos policiais civis da Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa), a antiga Dema, cuja equipe esteve no local após o baleamento do cachorro, que tinha dois anos de idade. Os policiais conversaram com moradores e olharam as imagens de câmeras de circuito de segurança. As primeiras apurações indicam que a atirador usou uma pistola ponto 40, de alto poder de fogo e de uso privativo da Polícia.


Na tarde de sábado (26), e em suas redes sociais, o governador Helder Barbalho anunciou que a Polícia Militar do Pará afastará imediatamente o PM acusado de ter assassinado o cachorro Lobo, com dois tiros no começo da manhã desta sexta-feira de Natal (25).

 

 

E, em nota encaminhada à redação integrada de O Liberal, a Polícia Militar informou que "identificou o policial militar que matou o cão na manhã do dia 25/12 no bairro da Pedreira, em Belém. O mesmo será afastado imediatamente das atividades de policiamento e será submetido a Processo Administrativo Disciplinar, com o objetivo de julgar a permanecia ou não dele na Corporação. A PM reitera que não compactua com qualquer conduta que fira a ética da profissão", conclui o texto.

Um ato foi feito neste sábado (26) por moradores da vizinhança onde ocorreu o crime, cobrando medidas. 

Também participaram da manifestação autoridades políticas, organizações não governamentais (ONGs), membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PA), além de representantes da Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa), que assumiu as investigações do crime.

 

 

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