Perícia confirma falsificação de produtos esportivos comercializados na área comercial de Belém
A ação foi deflagrada pela Polícia Civil no dia 25 de novembro deste ano. Agora, a Polícia Científica do Pará constatou a falsificações do artigos esportivos

A Polícia Científica do Pará confirmou a falsificação de 21 lotes vestuários do total de 4.982 artigos esportivos apreendidos pela Polícia Civil no dia 25 de novembro deste ano durante a “Operação Camisa 10”. Os produtos estavam sendo comercializados no centro de Belém quando foram confiscados. A ação, deflagrada pela Delegacia do Consumidor, da Divisão de Operações Especiais (DIOE), envolveu a fiscalização de mercadorias esportivas relacionados à Copa do Mundo do Catar. A divulgação da alteração das peças veio a ser divulgada com a finalização da primeira fase de perícia.
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Os modelos periciados, em grande parte, eram shorts, casacos e camisas da seleção brasileira, supostamente da marca Nike. O Núcleo de Crimes Contra o Patrimônio da Polícia Civil foi acionado depois que um representante da marca denunciou a intensa venda de produtos falsificados no centro comercial da capital paraense durante a Copa do Mundo 2022.
As camisas foram lacradas, para preservar a cadeia de custódia, e levadas para o Núcleo de Grafodocumentoscopia da Polícia Científica para acondicionamento adequado. Uma equipe de 10 peritos criminais e auxiliares técnicos participou do trabalho.
Segundo o chefe da equipe, o perito criminal Mauro Márcio de Oliveira, os produtos têm grandes indícios de falsificação, como QR Codes e códigos de barra que não levam a nenhum site digital oficial da marca.
"A perícia foi realizada em duas etapas. A primeira consistiu em contar as peças para estabelecer um número exato e identificar a variedade do produto em relação a coloração, tamanho e patrocinadores. Na segunda etapa, será realizado exames de contrafação, onde observaremos todas as informações dos 21 lotes transportados, quais os elementos que constituem maior ocorrência de fraude e anotar as estatísticas", explicou o perito.
O laudo definitivo tem previsão de conclusão para o início do próximo ano. Confirmando a fraude na marca, o laudo será entregue à Polícia Civil que subsidiará a conclusão do inquérito, que envolve a incineração de todo material apreendido, assim como a autuação dos suspeitos responsáveis pela comercialização.
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