Paraense presa na Indonésia: defesa espera que Manuela saia ainda jovem da condenação

"Uma pena em torno de 10 anos seria uma grande vitória", diz advogado de defesa, tendo em vista as penas máximas de morte ou prisão perpétua para tráfico de drogas na Indonésia

O Liberal
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Com o interrogatório marcado para a próxima terça-feira, 2, a paraense Manuela Vitória de Araújo Farias, presa na Indonésia sob a acusação de tráfico de drogas, se aproxima do momento em que conhecerá sua sentença. Detida há mais de quatro meses no país asiático, a jovem segue custodiada no presídio feminino de Kerobokan, em Bali, ainda correndo risco de pena de morte ou prisão perpétua.

Diante das condenações mais severas do país para a prática de tráfico de drogas, a defesa de Manuela, feita, no Brasil, pelo advogado criminalista Davi Lira, luta para que a jovem consiga convencer a Justiça indonésia de que ela é inocente e, assim, possa ter a vida preservada.

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"A defesa espera uma pena que ela possa ter juventude e saúde para desfrutar a vida, ao final", afirma Davi. "Como as leis na Indonésia são muito rígidas, a gente não acredita que ela vá sair sem uma pena, mas estamos trabalhando para que ela não pegue as penas máximas", afirma.

Para além das penas máximas, o crime de tráfico de drogas na Indonésia também admite outras condenações. A pena mínima, por exemplo, é de cinco anos. Existe também a prisão por tempo indeterminado, segundo aponto Davi Lira. "Uma pena para Manuela em torno de 10 anos seria uma grande vitória", avalia o criminalista.

A audiência que vai ouvir o depoimento de Manuela está marcada para a madrugada do dia 2 de maio, segundo o horário brasileiro, uma vez que o fuso horário na Indonésia é 10 horas à frente do horário de Brasília. Davi Lira diz que acompanhará a audiência por meio de viodeconferência.

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