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Oito das onze vítimas da chacina do Guamá não tinham passagens pela polícia

Segup já tem imagens de celulares e câmeras de vídeo: investigação não descarta ação de milícias e tráfico

Redação integrada de O Liberal
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Apenas três das onze pessoas assassinadas dentro de um bar no bairro do Guamá, no último domingo (19)  tinham passagem pelo sistema penal. Até ontem, 24 horas após a chacina, 23 pessoas já tinham sido ouvidas em depoimento. A investigação corre em várias frentes e algumas linhas de investigação estão em curso, mas as autoridades preferem manter as apurações em sigilo. A atuação de milicianos na Grande Belém e os conflitos por territórios do tráfego estão entre as linhas de apuração, disse a Secretária de Segurança Pública do Pará (Segup) ainda no domingo (19). Até o início da tarde desta terça (21), o boletim atualizado da apuração do caso e o estado dó unico sobrevivente da ação ainda não havia sido divulgado pela Segup. 

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Na coletiva realizada na noite desta segunda-feira (20),  Ualame Machado declarou que fato de três das vítimas terem passagem pela polícia não pesa na investigação. "Foram onze vítimas, então a investigação é para todas", disse Machado, se referindo à agilidade da apuração do caso. "Precisamos ter cautela, porque é um procedimento sigiloso e muito sensível", ponderou. "Temos várias linhas de investigação e nenhuma delas pode ser desprezada. Algumas linhas amadureceram mais, porém nenhuma pode ser descartada".

IMAGENS AJUDAM INVESTIGAÇÃO

O titular da Segup disse que os aparelhos celulares apreendidos no bar estão sendo analisados ao lado de imagens de câmeras de segurança e adiantou que essas informações já têm sido "bastante úteis".

A ação do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, com autópsias e laudo do local de crime ainda está sendo concluído. Assim que estiver disponível, irá "destacar a dinâmica do acontecimento", detalhou Ualame.

SOBREVIVENTE

Um sobrevivente da chacina, cuja identidade está sendo preservada por riscos à sua vida, permanece internado em estado grave. Por questão de segurança, o local de internação também não está sendo divulgados.

A Segup está pedindo ajuda à população, para que denúncias que ajudem a elucidar o caso sejam feitas também pelo Disque-Denúncia (181). As ligações são gratuitas e sigilosas. 

O bar onde aconteceu a chacina segue fechado e, segundo confirmou a polícia, tinha autorização de funcionamento emitido pela Delegacia de Polícia Administrativa (DPA). O alvará venceria apenas em 27 de junho.

REUNIÕES DE CRISE

Ontem (20) a Segup confirmou que as reuniões da cúpula de segurança pública do Governo estão sendo feitas regularmente, para que os diversos órgãos (Polícia Civil, Polícia Militar, CPC Renato Chaves, Susipe, etc) possam trocar informações. Sete profissionais do Centro de Perícias Cientificas Renato Chaves atuam no trabalho pericial. 

As investigações estão em andamento na Polícia Civil e também na Polícia Militar - justamente porque há a possibilidade de envolvimento de agentes públicos no crime, admitiu a Segup. 

As vítimas da chacina:

  • Márcio Rogério Silveira Assunção, 36; 
  • Samira Tavares Cavalcante, 36 anos; 
  • Leandro Breno Tavares da Silva, 21 anos; 
  • Meire Helen Sousa Fonseca, 35 anos; 
  • Paulo Henrique Passos Ferreira, 24 anos; 
  • Flávia Teles Farias da Silva, 32 anos; 
  • Sérgio dos Santos Oliveira, 38 anos; 
  • Tereza Raquel Silva Franco, 33 anos; 
  • Maria Ivanilza Pinheiro Monteiro (proprietária do bar), 52 anos;
  • Samara Silva Maciel, 23 e
  • Alex Rubens Roque Silva, 41

 

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