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Naufrágio na Ilha de Cotijuba: famílias temem que comandante da lancha possa fugir

O MPPA deu parecer favorável à soltura de Marcos Oliveira, 34 anos. Agora, a 2ª Vara do Tribunal do Júri de Belém tem até 10 dias para conceder ou não a liberdade.

Fabyo Cruz
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Familiares das vítimas do naufrágio da lancha 'Dona Lourdes II', que afundou na Baía do Marajó, próximo à Ilha de Cotijuba, em Belém, temem que o comandante da embarcação, Marcos de Souza Oliveira, 34 anos, ganhe liberdade e possa fugir da cidade. Tudo isso devido ao parecer favorável à soltura de Marcos, dado pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) no dia 28 de outubro. A juíza Sarah Castelo Branco, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, tem até 10 dias após a manifestação da entidade para conceder ou não a soltura. 
 
A defesa de Marcos Oliveira solicitou a revogação da prisão do seu cliente no dia 18 de outubro, por entender que ele possui condições de aguardar em liberdade. No dia 28 do mesmo mês, o promotor de Justiça Edson Augusto Souza, vinculado à 2ª Vara do Tribunal do Júri, ofereceu denúncia contra Marcos por dolo eventual e omissão de socorro, além de se manifestar de maneira favorável à liberdade por compreender que a prisão não se faz mais necessária.    

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O advogado Marco Pina, que representa duas famílias, diz que a notícia pegou todos de surpresa, inclusive ele mesmo. A acusação diz que vai respeitar a decisão da magistrada caso ela permita a liberdade do acusado, porém ele acredita que há o risco de fuga do comandante da embarcação. “Nós, logicamente, enquanto defesa de duas famílias, ficamos muito surpresos e vamos aguardar qual vai ser o posicionamento da juíza", comentou.

“Se ela se manifestar conforme o parecer do promotor, se decidir pela revogação da prisão e liberdade do Marcos nós vamos recorrer ao tribunal. Nós pensamos que ele não deve sair por acreditarmos que existe o risco concreto de fuga dele, por conta da atitude e do modo que ele agiu antes de ser preso. Quando aconteceu o naufrágio no dia 8, ele saiu sem socorrer ninguém, sem prestar qualquer tipo de auxílio, ficou alguns dias escondido, e só depois foi decretada a prisão dele”, concluiu.        

O naufrágio da lancha

A lancha 'Dona Lourdes II', de responsabilidade do comandante Marcos de Souza Oliveira, naufragou no dia 8 de setembro deste ano, na Baía do Marajó, próximo à Ilha de Cotijuba, em Belém. O naufrágio resultou na morte de 23 pessoas (13 mulheres, seis homens e quatro crianças). Os sobreviventes foram 66.

No dia 18 de outubro, mais de um mês após a tragédia, o corpo da última vítima do naufrágio, Sofia Loren, de quatro anos de idade, foi identificado após passar por exame de DNA. A família vem de Salvaterra para a capital do estado realizar a liberação do corpo

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