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Mulher acusada de permitir o estupro das próprias filhas é presa em Santa Isabel do Pará

Além de permitir que o padrasto das crianças as estuprasse, a mulher também praticava o crime de maus-tratos

Redação Integrada (com informações da PCPA)

Uma mulher, que não teve a identidade divulgada, foi presa preventivamente nesta terça-feira (23), acusada da prática dos crimes de maus-tratos e estupro de vulnerável, na Vila Carapuru, zona rural de Santa Isabel do Pará, Região Metropolitana de Belém (RMB). De acordo com a Polícia Civil, a mulher permitia que o padrasto das crianças praticasse abuso sexual contra as mesmas.

A prisão ocorreu após apuração dos crimes por meio de um inquérito policial. Segundo as investigações, a mãe cometia o crime de maus-tratos contra as duas filhas, colocando-as para dormir no chão, além de permitir o estupro delas pelo padrasto. Durante as oitivas, foi confirmada a ação da investigada, a qual obrigava as filhas a mentir sobre os abusos sofridos.

Ainda na diligência do cumprimento de mandado, os agentes tiveram conhecimento de que o companheiro da mulher foi morto por uma facção criminosa. Já a mulher foi presa e vai responder pelos crimes de estupro de vulnerável omissivo impróprio e maus-tratos. Ela foi encaminhada ao Centro de Recuperação Feminino e permanece à disposição da Justiça.

A delegada titular da Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis, Cynthia Viana, explica que compactuar com ações criminosas também é crime e precisa ser denunciado. Ela afirma que o crime de estupro de vulnerável por omissão tem punição da mesma forma que o executor terá.

"Reforçamos para todos que tem conhecimento de que menores estão sendo vítimas, para que não deixe de denunciar. A partir das denúncias conseguimos tirar as crianças das mãos desses agressores e defendê-las diante da Justiça, além de punirmos os responsáveis omissos e protegermos as crianças, que não têm como se defender”, ressaltou a delegada. 

Denúncias

As denúncias podem ser realizadas através do Disque Denúncia (180), Disque-100, nas Delegacias de Atendimento a Crianças e Adolescentes ou em qualquer Seccional de Polícia Civil para que seja apurado pelas equipes especializadas.

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