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MPF cobra respostas para morte de jovem liderança indígena

Isac foi assassinado a tiros em Capitão Poço

Redação Integrada

O Ministério Público Federal (MPF) enviou ofícios no último sábado, 13, à Polícia Militar, à Polícia Federal, à Polícia Civil e à Fundação Nacional do Índio (Funai) para apuração da morte do indígena Isac Tembé, liderança do povo Tembé Theneteraha, assassinado a tiros na noite de sexta-feira, 12, no município de Capitão Poço, no nordeste do Pará.
O indígena foi morto por volta das 22h.

Pessoas próximas da vítima teriam informado que o crime foi cometido pela Polícia Militar, e que o corpo foi removido do local sem perícia e levado para a cidade de Capitão Poço sem o conhecimento da família de Isac.

O MPF requisitou às polícias e à Funai que informem as circunstâncias da morte, o andamento dos procedimentos investigatórios instaurados, se houve a realização de perícia no local em que ocorreu o fato e se foi realizada a oitiva das pessoas presentes no local dos fatos.

O MPF também solicitou cópias dos documentos relativos ao caso e às respostas que serão fornecidas. O prazo para que as respostas sejam apresentadas é de três dias.


A Prefeitura Municipal de Belém, por meio da ouvidora-geral, Márcia Kambeba, lamentou o falecimento da jovem liderança e prestou solidariedade ao povo Tembé. A Prefeitura pediu "que o assassinato seja investigado e os culpados sejam punidos conforme a lei. Não podemos mais aceitar os ataques violentos aos povos indígenas".  

Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor (CDHDC) da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), o deputado Bordalo também se reuniu com lideranças indígenas e movimentos sociais, a fim de levantar informações sobre o assassinato de Isac.  

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