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​Menina desaparecida em Anajás: Ato cobra justiça e agilidade nas investigações

Manifestação será realizada nesta quarta-feira (27), às 8h30. Concentração ocorrerá na praça Alcides Pinheiro

O Liberal
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Está marcado para esta quarta-feira (27) um ato que tem como objetivo cobrar justiça e agilidade nas apurações sobre o desaparecimento da pequena Elisa Ladeira Rodrigues, de apenas dois anos, ocorrido em Anajás, na ilha do Marajó. O sumiço da menina foi registrado no último dia 16, nas proximidades da comunidade do Zinco. A manifestação está marcada para às 8h30, na praça Alcides Pinheiro. A passeata irá percorrer as principais vias da cidade.

Procurada na noite desta terça-fei​ra (26) para fornecer atualizações sobre o caso, a Polícia Civil informou que investiga o ocorrido sob sigilo pela delegacia de Anajás, com o apoio da Divisão de Homicídios. “Uma equipe da base fluvial Antônio Lemos irá se deslocar para o município de Anajás para dar continuidade às buscas”, disse a PC.

Pai de suspeito diz que filho morreu por "acusações em vão" e ameaça processar "muita gente"

A instituição também foi questionada sobre um vídeo que começou a circular nas redes sociais nesta terça, mas não respondeu. Na gravação, o pai de Renan Braga, que era apontado como o principal suspeito pelo desaparecimento de Elisa, saiu em defesa do filho. Disse que ele era inocente e morreu “por tremendas covardias”, “falsidades” e “por acusações em vão”. O pai do suspeito também ameaçou processar “muita gente”.

Renan Braga era considerado suspeito pelo desaparecimento de Elisa porque foi a última pessoa a ver a menina. Ele chegou a ser detido, na terça-feira (19), juntamente com outro homem, mas este foi ouvido e liberado. Na quarta-feira (20), enquanto a polícia realizava uma espécie de reconstituição do desaparecimento, Renan fugiu das mãos de agentes da segurança pública, mesmo algemado.

Ele se entregou à polícia dois dias depois, na tarde desta sexta-feira (22), após negociações feitas entre a defesa dele e o Ministério Público do Pará (MPPA). Inicialmente, Renan foi levado para Breves, ainda na ilha do Marajó, e posteriormente trazido a Belém, onde estava sob custódia da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), na Central de Triagem da Marambaia. No local, ele foi encontrado morto na madrugada de segunda-feira (25). As circunstâncias do ocorrido ainda são desconhecidas e estão sendo apuradas pela Políia Civil.

“Meu filho, tão novo, tão criança, tão jove​m, perdeu a vida por tremendas covardias, por tremendas falsidades, por acusações em vão. Foi uma injustiça o que fizeram com o meu filho”, disse “Miroca”, pai de Renan, em um vídeo no qual ele aparece sentado em uma cadeira. “Eu já perdi o meu filho e isso não vai ficar assim. O negócio não vai parar. Eu vi muita coisa sendo falada ali. Eu não sou criança. Nesse negócio vai ser muita gente processada”, acrescentou.

Na gravação, “Miroca” também mencionou que seu filho foi submetido a exames e não houve constatação de que ele teve contato físico com Elisa. A reportagem de O Liberal questionou a Polícia Civil sobre as afirmações do homem, mas não foi atendida.

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